Tecnologia

Inteligência artificial: revolução produtiva ou crise de desemprego em massa?

Inteligência artificial promete transformar o mercado de trabalho, mas gera incertezas sobre o futuro do emprego e a subsistência dos desempregados.

Aceita um cafezinho? O robô humanóide Optimus é a cara mais conhecida da revolução na qual já entramos (Foto: Ying Tang/NurPhoto/Getty Images)

Aceita um cafezinho? O robô humanóide Optimus é a cara mais conhecida da revolução na qual já entramos (Foto: Ying Tang/NurPhoto/Getty Images)

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A Quarta Revolução Industrial, impulsionada pela inteligência artificial (IA), levanta questões sobre o futuro do trabalho e a dignidade humana. Karl Marx definiu o trabalho como um meio para satisfazer necessidades, e essa perspectiva se torna relevante à medida que a automação avança. Com robôs como o Optimus, da Tesla, realizando tarefas domésticas, muitos podem se ver em casa, recebendo uma renda mínima universal. No entanto, essa transição pode resultar na perda de 100 milhões a 4 bilhões de empregos em um futuro próximo, gerando um cenário de desespero e falta de propósito para muitos.

O futurista Bernard Marr questiona se estamos à beira de uma era de lazer proporcionada pela automação ou se enfrentaremos um desemprego em massa e revoltas sociais. A consultoria McKinsey estima que 45% das tarefas simples poderão ser automatizadas, enquanto profissões como a de médicos e advogados serão aprimoradas pela IA, que permitirá uma análise de dados sem precedentes. Os profissionais mais adaptáveis precisarão desenvolver habilidades como solução de problemas e pensamento criativo para se manterem relevantes.

Bill Gates destaca que apenas três áreas permanecerão com alta demanda: programação, especialização em energia e biologia. Esses campos exigem habilidades que a IA ainda não pode replicar completamente. A previsão é de que a IA aumente o PIB mundial em 15,7 trilhões de dólares até 2030, o que levanta a questão de como sustentar as pessoas que perderão seus empregos. As empresas de tecnologia poderão ser responsáveis por essa transição, mas o futuro permanece incerto.

A aceleração do conhecimento humano permite que especulemos sobre os impactos da IA de forma mais precisa do que no passado. A revolução tecnológica atual traz tanto esperanças quanto inseguranças, e a presença de robôs como o Optimus pode transformar a rotina diária. A reação de Marx a essa nova realidade seria intrigante, possivelmente levando-o a criticar o capitalismo e a explorar a relação entre homem e máquina.

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