AI se torna motor econômico em 2024; Stanford revela desafios e oportunidades no setor

O Stanford AI Index Report 2025 revela uma aceleração significativa na adoção de inteligência artificial (IA) nas empresas, com 78% relatando uso ativo. A pesquisa destaca que a IA passou de uma ferramenta experimental para um motor central de negócios, otimizando operações e aumentando a produtividade, especialmente entre trabalhadores menos qualificados.

O relatório também aponta um aumento exponencial na demanda por recursos para treinamento de modelos de IA, com custos que podem ultrapassar R$ 1 bilhão. O consumo de energia e a necessidade de computação dobram a cada cinco meses, criando uma concentração de poder nas mãos de grandes empresas, principalmente nos Estados Unidos. A sustentabilidade é uma preocupação crescente, com o custo de carbono associado ao treinamento de modelos avançados se tornando um tema crítico.

Além disso, a escassez de dados é um desafio emergente, com previsões indicando que o acesso a dados abertos pode se tornar limitado até 2026. A competição entre modelos de IA está se intensificando, com modelos de código aberto se aproximando de gigantes proprietários, enquanto a China avança rapidamente em benchmarks de desempenho.

Por fim, o relatório destaca a necessidade de equilibrar inovação com responsabilidade. Apesar dos avanços, a confiança pública na IA está em baixa, e as empresas enfrentam pressões para agir com cautela. A integração da IA na economia e na vida cotidiana exige uma abordagem que considere tanto a velocidade quanto a segurança, moldando o futuro da tecnologia.