Tecnologia

China investe em robótica e inteligência artificial para superar desafios econômicos e militares

China intensifica investimentos em robótica e IA, destacando inovações como a primeira meia maratona humanoide do mundo em Pequim.

Um engenheiro treina um robô humanoide no centro de inovação de robôs humanoides em Pequim (Foto: Getty Images)

Um engenheiro treina um robô humanoide no centro de inovação de robôs humanoides em Pequim (Foto: Getty Images)

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China aposta em robótica e IA para superar desafios econômicos e militares

Pequim intensifica investimentos em tecnologia, com foco em drones e robôs humanoides, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos e mudanças demográficas. A estratégia visa modernizar o setor militar, impulsionar a economia e fortalecer o orgulho nacional.

O governo chinês vê a inteligência artificial (IA) como crucial para atualizar suas forças armadas e solucionar problemas relacionados à diminuição da força de trabalho. Empresas de tecnologia, antes sob escrutínio, são agora incentivadas a inovar, com promessas de liberar a criatividade da economia digital.

Guangdong lidera o movimento de inovação

A província de Guangdong, que inclui o centro tecnológico de Shenzhen, recebeu 60 milhões de yuans (R$ 47 milhões) para centros de inovação. Shenzhen, conhecida como a capital dos drones da China, se beneficia de regulamentações progressistas, impulsionando a economia de baixa altitude.

A Administração de Aviação Civil da China projeta que o setor de drones movimentará 3,5 trilhões de yuans (R$ 2,7 trilhões) na próxima década. Paralelamente, robôs humanoides ganham destaque, como demonstrado na primeira meia maratona humanoide do mundo, realizada em Pequim no último sábado (19).

Avanços em IA aceleram o desenvolvimento de robôs

O robô Tiangong Ultra, do Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim, venceu a meia maratona com tempo de 2 horas e 40 minutos, superando muitos corredores humanos. Analistas apontam que o aprendizado por reforço, que permite treinar robôs em meses em vez de anos, acelerou o ritmo da inovação.

A China busca alcançar os Estados Unidos no desenvolvimento de IA, impulsionando o crescimento econômico por meio de “forças produtivas de nova qualidade”. O modelo R1 da DeepSeek, de código aberto, tem sido fundamental para que empresas chinesas alcancem concorrentes estrangeiros.

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