Tecnologia

Brasil avança na robótica com humanoides em pesquisa e competições internacionais

Robôs humanoides ganham destaque no Brasil com pesquisas avançadas e exposição na DroneShow Robotics, sinalizando mudanças no mercado de trabalho.

Estudantes da FEI constroem robôs ATOM I e ATOM II que jogam até partidas de futebol (Foto: Maria Isabel Oliveira)

Estudantes da FEI constroem robôs ATOM I e ATOM II que jogam até partidas de futebol (Foto: Maria Isabel Oliveira)

Ouvir a notícia

Brasil avança na robótica com humanoides em pesquisa e competições internacionais - Brasil avança na robótica com humanoides em pesquisa e competições internacionais

0:000:00

O Brasil ainda não conta com robôs humanoides em fábricas, mas pesquisas estão em andamento em instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). A Unicamp, sob a coordenação da professora Esther Colombini, desenvolve robôs que aprendem de forma incremental, inspirados no funcionamento do cérebro humano. "Nosso foco é fazer com que o robô selecione, como nós, as informações relevantes em um ambiente complexo", afirma Colombini.

A FEI, localizada em São Bernardo do Campo, também investe em robôs humanoides. No projeto "RoboFEI", alunos de graduação e pós-graduação participam da construção de robôs, desde a criação de placas eletrônicas até o desenvolvimento de softwares. A FEI é uma das participantes da RoboCup, competição internacional de robótica que visa, até dois mil e cinquenta, criar um time de robôs capaz de vencer os campeões mundiais de futebol.

A DroneShow Robotics, uma das maiores feiras de tecnologia do Brasil, terá pela primeira vez uma exposição de robôs humanoides. Emerson Granemann, CEO da MundoGEO e organizador do evento, destaca que o interesse por essas tecnologias surgiu espontaneamente, com expositores percebendo a demanda do público. Reinaldo Bianchi, professor da FEI, compara o momento atual da indústria de humanoides ao "momento ChatGPT", ressaltando que, apesar da robustez da pesquisa acadêmica, a adoção industrial no Brasil ainda é limitada.

José Rizzo, da Accenture Brasil, acredita que a substituição de trabalhadores por robôs humanoides com inteligência artificial não será imediata, mas já começa a ser vislumbrada. A expectativa é que o perfil de empregos mude para funções técnicas relacionadas a esses robôs.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela