Replit transforma programação com agentes autônomos e redefine o futuro do desenvolvimento de software

Amjad Masad, CEO da Replit, fez uma declaração polêmica ao afirmar que, com o avanço da inteligência artificial (IA), a maioria das pessoas não precisa mais aprender a programar. Em entrevista, ele explicou que a programação tradicional se torna obsoleta à medida que agentes de software se tornam capazes de realizar tarefas de programação de forma autônoma.

Masad, que anteriormente defendeu a alfabetização em programação, agora acredita que o futuro da programação está nos agentes de software. Ele destacou que a programação é apenas um meio e que a complexidade da codificação pode ser substituída por interações mais simples com máquinas. O CEO mencionou que, enquanto alguns engenheiros ainda precisarão escrever código para tarefas específicas, a maioria dos usuários interessados em desenvolver aplicações não precisará mais desse conhecimento.

Evolução dos Agentes de Software

Durante a conversa, Masad compartilhou sua experiência com o desenvolvimento do Replit Agent, uma ferramenta que já está em uso em diversas empresas. Ele afirmou que a versão atual do agente pode operar de forma autônoma por até quinze minutos, e a equipe está trabalhando para aumentar esse tempo. A meta é criar um agente que funcione por dias, semelhante ao trabalho humano.

Ele também mencionou que a eficiência dos negócios que utilizam esses agentes é impressionante. Um exemplo é uma empresa imobiliária que, ao usar o Replit, conseguiu aumentar sua taxa de conversão em dez por cento, resultando em milhões de dólares em receita.

O Futuro das Startups

Masad previu que as próximas startups bilionárias poderão ser fundadas por empreendedores solo, com o auxílio da IA. Ele observou que a eficiência gerada por essas tecnologias já está transformando o cenário empresarial, permitindo que pequenas equipes alcancem resultados que antes eram possíveis apenas com grandes estruturas.

O CEO da Replit também abordou a importância do código aberto na era da IA, afirmando que a comunidade desempenha um papel crucial no desenvolvimento de ferramentas e na colaboração. Ele acredita que o futuro da programação será mais acessível e que a IA pode democratizar o acesso a oportunidades de negócios, especialmente em mercados emergentes.