06 de mai 2025
Humanoides como Neo prometem revolucionar tarefas domésticas no futuro próximo
Startup 1X testa robô Neo em residências, prometendo automatizar tarefas diárias, mas enfrenta desafios na execução.
Tarefas como ligar uma máquina de lavar louça são muito complexas para depender de treinamento digital, por isso o 1X conta com câmeras e outros sensores no robô para ajudar a treiná-lo. (Foto: Divulgaç)
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A startup 1X, liderada por Bernt Børnich, está testando o robô humanoide Neo em residências na Califórnia. O robô, que aprende a realizar tarefas domésticas, é controlado remotamente e enfrenta desafios significativos. A empresa espera colocar Neo em mais de 100 lares até o final do ano.
Desde 2015, investidores injetaram US$ 7,2 bilhões em mais de 50 startups de robótica. O interesse por humanoides cresceu, com US$ 1,6 bilhão investidos apenas no ano passado. Børnich acredita que esses robôs podem realizar tarefas físicas, como limpar e organizar, que atualmente são feitas por humanos.
Os humanoides, como Neo, são projetados para imitar movimentos humanos, facilitando sua integração em ambientes construídos para pessoas. No entanto, muitos robôs ainda dependem de controle humano para realizar tarefas simples. Ken Goldberg, professor de robótica, alerta que vídeos que mostram robôs em ação podem dar uma falsa impressão de suas capacidades.
Neo, que se apresenta com um sotaque escandinavo, é operado por um técnico remoto. Durante uma demonstração, o robô conseguiu buscar uma garrafa de água e limpar balcões, mas ainda apresenta limitações, como dificuldades em abrir portas e realizar movimentos complexos. A 1X coleta dados durante as operações do robô para aprimorar suas habilidades.
A empresa enfrenta o desafio de convencer os consumidores a aceitarem essa nova tecnologia em suas casas. O custo de produção de um robô como Neo é comparável ao de um carro pequeno, e a 1X ainda não definiu um preço para o produto. Børnich enfatiza que o objetivo é criar um robô que possa realizar tarefas úteis no dia a dia, mas isso ainda está a anos de distância.
A privacidade dos usuários é uma preocupação. Børnich afirma que os técnicos só assumirão o controle do robô com a autorização do proprietário e que os dados coletados serão tratados com cautela. A expectativa é que, com o tempo, Neo possa substituir trabalhadores em tarefas domésticas, mas a integração com humanos deve ser feita de forma cuidadosa.
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