10 de jun 2025

Meta cria laboratório de IA para desenvolver superinteligência avançada
Meta investe em superinteligência com novo laboratório de IA, contratando Alexandr Wang e oferecendo salários milionários para atrair talentos.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, experimenta óculos de realidade aumentada Orion durante o evento anual Meta Connect na sede da empresa em Menlo Park, Califórnia, EUA, em 25 de setembro de 2024. (Foto: REUTERS/Manuel Orbegozo/Foto de Arquivo)
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Meta cria laboratório de pesquisa em IA focado em superinteligência
A Meta está prestes a inaugurar um novo laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) com o objetivo de desenvolver a superinteligência, um sistema que superaria as capacidades humanas. A iniciativa surge em um momento em que a empresa busca se destacar na crescente competição do setor, especialmente após o sucesso do ChatGPT.
Para liderar esse projeto, a Meta contratou Alexandr Wang, fundador da Scale AI, e está em negociações para investir bilhões de dólares na startup. Além disso, a empresa está oferecendo pacotes de remuneração atrativos, que variam de sete a nove dígitos, para atrair talentos de empresas renomadas como OpenAI e Google. Essa estratégia visa fortalecer a equipe de pesquisa em IA da Meta, que já enfrenta desafios internos e alta rotatividade de funcionários.
O novo laboratório faz parte de uma reestruturação mais ampla dos esforços em IA da Meta. Desde 2013, quando Mark Zuckerberg, CEO da Meta, criou o primeiro laboratório dedicado à IA, a empresa tem investido pesadamente na área. Recentemente, Zuckerberg destacou a IA como uma das inovações mais significativas da história, afirmando que o ano de 2023 será crucial para o futuro da tecnologia.
Desafios e concorrência no setor
A Meta não é a única gigante da tecnologia a investir em IA. Empresas como Microsoft e Amazon também estão alocando bilhões em startups e laboratórios de pesquisa. A Microsoft, por exemplo, já investiu mais de 13 bilhões de dólares na OpenAI, enquanto a Amazon destinou 8 bilhões de dólares à Anthropic. Essa corrida por inovações em IA tem gerado um ambiente competitivo acirrado, onde a Meta busca recuperar sua posição de liderança.
Apesar dos esforços, a Meta tem enfrentado dificuldades internas, incluindo problemas de gestão e lançamentos de produtos que não atenderam às expectativas. O cientista-chefe de IA da empresa, Yann LeCun, tem liderado as pesquisas, mas suas visões sobre o futuro da IA diferem das de outros especialistas do setor. Enquanto muitos acreditam que a inteligência artificial geral (AGI) pode ser alcançada em breve, LeCun defende que são necessárias novas abordagens para atingir esse objetivo.
Com a criação do novo laboratório e a contratação de Wang, a Meta espera revitalizar suas iniciativas em IA e se reposicionar na vanguarda da tecnologia. A empresa também tem explorado a abertura de seu código de IA, disponibilizando ferramentas para desenvolvedores, como o modelo open source Llama e o chatbot Meta AI, que já conta com mais de 1 bilhão de usuários mensais.
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