Inteligência artificial otimiza processos seletivos e melhora a escolha de candidatos

A utilização de inteligência artificial (IA) em processos seletivos tem se tornado comum, tanto para empresas quanto para candidatos. Especialistas alertam que, embora a IA possa facilitar a elaboração de currículos, é essencial revisar as informações geradas para evitar erros que possam ser percebidos pelos recrutadores.

A IA pode ser utilizada de duas maneiras na criação de currículos: estruturando um documento do zero ou revisando um CV já existente. No primeiro caso, o candidato deve selecionar informações relevantes sobre sua trajetória profissional, além de dados pessoais e objetivos. Para um resultado mais eficaz, é fundamental elaborar um prompt detalhado. No segundo cenário, a IA atua como revisor, ajudando a alinhar o currículo às exigências da vaga.

Catarina Pignato, especialista em carreiras, destaca que o problema não está no uso da IA, mas na falta de refinamento das informações. Recrutadores conseguem identificar respostas genéricas, especialmente quando não há ajustes nas informações geradas. Flávia Mentone, CEO da Reponto, recomenda que os currículos sejam simples, sem tabelas ou imagens, e que as informações sejam apresentadas de forma cronológica.

Dicas para Uso Consciente da IA

Para otimizar o uso da IA, é importante seguir algumas orientações:

1. Monte um currículo legível: Evite tabelas e imagens, e mantenha as informações organizadas.
2. Cheque todas as informações: Verifique a precisão dos dados gerados pela IA.
3. Cuidado com dados sensíveis: Evite incluir informações pessoais, como CPF e endereço, devido à falta de clareza sobre o uso desses dados.

A IA deve ser vista como uma ferramenta de apoio, e não como um substituto para a criatividade e o pensamento crítico dos candidatos.