Tecnologia

Inteligência artificial transforma a confiança no ambiente digital e seu impacto social

Líderes de tecnologia debatem a construção da confiança na inovação, destacando a importância de diversidade e ética no design.

Inteligência Artificial nos negócios (Foto: Envato Divulgação)

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Em dois painéis do SXSW London, líderes de tecnologia e mídia discutiram a questão central: quem escreve o código da confiança? Participaram do debate Tati Lindenberg (Unilever), Yasmine McDougall Sterea (Free Free), Keyun Ruan (Google), Anna Bateson (The Guardian), Katherine Maher (NPR) e Rebecca Hutson (The News Movement). As conversas enfatizaram que a responsabilidade pela confiança não reside na tecnologia, mas sim em quem a projeta e com qual intenção.

Keyun Ruan, CISO da Google, destacou que a tecnologia não determina seu impacto social; isso é moldado por quem a cria. Yasmine Sterea complementou, afirmando que a criatividade humana é o maior ativo, ressaltando a importância da autenticidade em um mundo cada vez mais automatizado. Tati Lindenberg trouxe à tona a necessidade de experiências que priorizem a profundidade emocional, em vez de apenas buscar cliques e likes.

Ética e Intenção na Inovação

Os painelistas abordaram a tensão entre a performance algorítmica e as conexões humanas. A busca por impacto intencional deve substituir a mera busca por métricas de engajamento. O fenômeno das relações parasociais com chatbots foi um exemplo discutido, levantando a questão sobre a criação de bots éticos e transparentes. A transparência deve ser vista como uma estrutura de governança, não um detalhe operacional.

As especialistas alertaram que a quebra de confiança institucional não é culpa da audiência, mas sim de narrativas enviesadas e falta de diversidade. A confiança hoje é relacional e deve ser construída a partir da coerência entre discurso e ação. A governança da inteligência artificial (IA) deve começar com dados inclusivos e um design consciente, refletindo a diversidade da sociedade.

O Papel da Diversidade

Os debates deixaram claro que a inovação atual exige mais do que eficiência; ela requer responsabilidade, diversidade e uma intenção ética no centro da estratégia. A ausência de vozes diversas no treinamento de modelos de IA não é apenas um detalhe técnico, mas um reflexo das lacunas sociais. A mensagem final dos painéis foi clara: quem escreve o código da confiança somos nós.

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