Tecnologia

Setor da economia se destaca como resistente à revolução da inteligência artificial

Geoffrey Hinton alerta que a automação pode ameaçar empregos, mas o setor de saúde deve manter a interação humana e a empatia essenciais.

Padrinho da IA acredita que o setor da saúde está seguro em relação aos avanços da IA (Foto: reprodução)

Padrinho da IA acredita que o setor da saúde está seguro em relação aos avanços da IA (Foto: reprodução)

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A inteligência artificial (IA) está moldando o futuro do trabalho, com previsões de automação que afetam diversos setores. Geoffrey Hinton, conhecido como o "padrinho da IA", acredita que o setor de saúde será um dos menos impactados. Em entrevista à série do YouTube, The Diary of a CEO, Hinton afirmou que as funções médicas exigem interação humana e empatia, o que as torna menos suscetíveis à automação.

Hinton destacou que, se os médicos se tornarem cinco vezes mais eficientes com a ajuda da IA, isso poderia aumentar significativamente a assistência médica disponível. No entanto, ele alertou que empregos rotineiros, como os de recepcionistas e atendentes, estão em risco. "Você teria que ser muito habilidoso para ter um trabalho que a IA não pudesse simplesmente fazer", afirmou.

Líderes do setor tecnológico, como Jensen Huang, têm uma visão otimista, sugerindo que a IA não substituirá os humanos, mas sim os tornará mais eficientes. Hinton, por outro lado, considera essa perspectiva excessivamente otimista, afirmando que a IA pode reduzir a necessidade de mão de obra em muitas áreas.

Impacto no Mercado de Trabalho

Estudos de consultorias como a McKinsey e Goldman Sachs indicam que até 30% dos empregos nos EUA podem ser automatizados até 2030, com a Goldman Sachs prevendo até 50% até 2045. O CEO da Anthropic estima que quase metade dos empregos de colarinho branco de nível básico está em risco devido à IA.

Apesar das preocupações, o setor de saúde deve prosperar. Um relatório da McKinsey de 2024 aponta que a IA ainda não pode realizar muitas tarefas essenciais, como a esterilização de equipamentos cirúrgicos. Demis Hassabis, CEO do DeepMind, concorda que a IA pode otimizar o trabalho dos profissionais de saúde, mas não substituí-los completamente.

A interação humana continua sendo um aspecto crucial no atendimento médico. Hassabis enfatizou que há tarefas que não devem ser delegadas a máquinas, ressaltando a importância da empatia no cuidado ao paciente.

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