21 de fev 2025
CEO da NetEase planeja demissões e reavalia investimentos após sucesso de Marvel Rivals
A NetEase enfrenta cortes de investimentos e demissões, afetando sua equipe criativa. O CEO William Ding quase cancelou Marvel Rivals devido a altos custos de licenciamento. A empresa teve US$ 11,6 bilhões em receita no último ano, mas busca foco em IPs originais. A divisão de jogos da NetEase pode ser impactada por sua rival Tencent Holdings Ltd. A estratégia de redução de custos inclui projetos no Japão, afetando criadores renomados.
Foto: Reprodução
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Uma nova reportagem da Bloomberg revela que William Ding, CEO da NetEase, planeja reduzir investimentos e demitir funcionários, após a empresa ter alcançado sucesso com o jogo Marvel Rivals. A matéria destaca que Ding já cortou cargos e encerrou atividades em alguns estúdios, além de ter mostrado resistência em lançar o jogo devido aos altos custos de licenciamento com a Disney. O foco da empresa agora seria em propriedades intelectuais originais, em vez de depender de franquias licenciadas.
Apesar do sucesso de Marvel Rivals, que conta com mais de 40 milhões de jogadores, a NetEase enfrentou desafios significativos durante seu desenvolvimento. Ding teria considerado cancelar o projeto por não querer pagar os direitos de uso de personagens icônicos como Wolverine e Spider-Man. Um porta-voz da empresa, no entanto, negou essas alegações, afirmando que a parceria com a Marvel é frutífera desde 2017.
Além disso, a divisão de jogos da NetEase, que gerou US$ 11,6 bilhões em receita no último ano, está passando por uma reestruturação que pode afetar sua competitividade frente a gigantes como a Tencent. Recentemente, a equipe criativa de Marvel Rivals nos EUA foi demitida, com a maioria dos desenvolvedores permanecendo na China, o que levanta preocupações sobre o futuro da empresa.
A situação também impacta outros projetos, como o novo jogo do produtor Toshihiro Nagoshi, que está em produção sob a NetEase. A empresa teria decidido não investir mais em marketing para jogos desenvolvidos no Japão, o que pode comprometer o lançamento de novos títulos. Essa mudança de estratégia reflete um padrão de volatilidade na editora chinesa, que busca se reestruturar em um mercado cada vez mais competitivo.
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