Tecnologia

A ciência da ressurreição avança com investimentos de US$ 200 milhões para reviver espécies extintas

A Colossal Biosciences captou US$ 200 milhões, totalizando US$ 435 milhões em investimentos. A empresa visa reviver mamutes, dodôs e tigres da Tasmânia por meio de engenharia genética. Críticos afirmam que a desextinção é um projeto de milionários com riscos éticos e ecológicos. Cientistas utilizam clonagem e engenharia genética, mas desafios permanecem na prática. Colossal também investe em conservação, como a proteção do rinoceronte branco do norte.

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A era da desextinção pode estar se aproximando, com avanços em engenharia genética e biologia sintética tornando a ressurreição de animais extintos uma possibilidade real. A Colossal Biosciences, empresa focada em reviver o mamute lanoso, o dodô e o tigre da Tasmânia, anunciou a captação de US$ 200 milhões, elevando seu financiamento total para US$ 435 milhões. Fundada em 2021 por Ben Lamm e George Church, a empresa busca restaurar a fauna em seu habitat natural, atraindo investidores para a conservação.

Os defensores da desextinção argumentam que esses esforços podem salvar espécies ameaçadas e fortalecer ecossistemas frente à crise climática. No entanto, críticos veem essas iniciativas como projetos de milionários, questionando a eficácia e a ética por trás da criação de imitações de animais extintos. Melanie Challenger, do Nuffield Council on Bioethics, destaca que a desextinção é um termo enganoso, pois envolve a engenharia de novos organismos, não a ressurreição de espécies.

Os cientistas estão explorando três técnicas principais: clonagem, engenharia genética e retrocruzamento. A clonagem, embora promissora, tem limitações, como demonstrado pela dificuldade em reviver espécies extintas há muito tempo. Projetos como o da Grazelands Rewilding, que busca recriar o auroque, mostram que métodos tradicionais de reprodução podem ser eficazes na restauração de paisagens selvagens.

Recentemente, a Colossal fez progressos significativos, como a criação de células-tronco pluripotentes induzidas para elefantes asiáticos e a realização de 300 edições genéticas em um dunnart-de-cauda-gorda, visando o tigre da Tasmânia. Apesar dos avanços, muitos desenvolvimentos não foram publicados em revistas científicas, limitando a revisão por pares. Especialistas, como Beth Shapiro, alertam que a desextinção não resolve a crise de extinção, mas as ferramentas desenvolvidas podem ser aplicadas para proteger espécies ameaçadas.

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