19 de jan 2025
Tecnologia espacial e inteligência artificial prometem revolucionar a prevenção de incêndios florestais
Incêndios em Los Angeles geram destruição e esforços intensos dos bombeiros. Earth Fire Alliance planeja lançar satélites para melhorar a detecção de incêndios. OroraTech lançou nanosatélites para alertas rápidos sobre incêndios florestais. Novas tecnologias visam aumentar a precisão na identificação de focos de incêndio. Dados de satélites ajudarão a prever e monitorar incêndios, reduzindo riscos.
Imagens de satélite mostram a destruição causada por incêndio em área de Malibu, em Los Angeles (Foto: Satellite image ©2025 Maxar Technologies / AFP)
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Os bombeiros de Los Angeles continuam a combater os focos de incêndio mais de uma semana após os incêndios devastadores. Enquanto isso, cientistas e engenheiros estão otimistas com a crescente disponibilidade de dados de satélite, que podem melhorar a resposta a esses desastres. Clement Albergel, da Agência Espacial Europeia, destacou que os satélites podem identificar áreas secas e propensas a incêndios, além de monitorar ambientes em chamas e emissões de fumaça.
Os satélites operam em diferentes órbitas, com os de órbita baixa da Terra (LEO) oferecendo imagens de alta resolução, mas com visibilidade limitada a cada ponto. Em contraste, os satélites geoestacionários, que orbitam a cerca de 36 mil km, permitem observação contínua, mas com menor resolução. Natasha Stavros, especialista em incêndios florestais, enfatizou a necessidade de mais observações para identificar rapidamente áreas afetadas.
A Earth Fire Alliance planeja lançar uma nova constelação de satélites de órbita baixa, com sensores de alta resolução, para complementar os existentes. O primeiro satélite deve ser lançado em breve, com um custo total de US$ 53 milhões. Brian Collins, diretor da organização, acredita que essa tecnologia permitirá a detecção de incêndios menores e mais frequentes, contribuindo para uma resposta mais eficaz.
Além disso, a OroraTech, da Alemanha, lançou o primeiro de 14 nanosatélites que fornecerão alertas rápidos sobre incêndios florestais. A Fundação Gordon e Betty Moore também apoia um projeto de satélite geoestacionário. No entanto, o grande volume de dados gerados, como os um terabyte diários do Sentinel-2, representa um desafio para a análise. Collins observou que a combinação de dados de diferentes satélites pode ajudar a prever novos focos de incêndio e melhorar a resiliência das comunidades.
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