22 de jan 2025
Bluesky cresce rapidamente e desafia X com proposta de controle e descentralização
Bluesky, criada por Jack Dorsey, agora tem mais de 28 milhões de usuários. Figuras como Mark Cuban e Alexandria Ocasio Cortez se juntaram à plataforma. A moderação enfrenta desafios, com 6,48 milhões de relatos em 2024. Bluesky oferece controle ao usuário, sem um único algoritmo de conteúdo. A plataforma não exibe anúncios, mas considera um modelo de assinatura no futuro.
Foto: Reprodução
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Billionários como Mark Cuban, a deputada democrata de Nova York Alexandria Ocasio-Cortez e o autor Stephen King agora estão na plataforma de mídia social Bluesky. Criada por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, em 2019, Bluesky se tornou uma empresa independente e, após as eleições nos Estados Unidos, viu um aumento significativo de usuários, muitos buscando alternativas ao X, antigo Twitter. Atualmente, a plataforma conta com mais de 28 milhões de usuários.
A consultora estratégica Meghana Dhar comentou sobre o crescimento da Bluesky, afirmando que isso se deve ao "vácuo deixado pelo antigo Twitter". A mudança na moderação de conteúdo e nas opções de preços sob a gestão de Elon Musk resultou na perda de muitos usuários. Salvador Rodriguez, editor de tecnologia da CNBC, observou que a Bluesky parece atrair mais usuários conservadores, oferecendo um ambiente diferente, embora com mecanismos semelhantes aos das redes sociais tradicionais.
A interface da Bluesky é reminiscentes do antigo Twitter, permitindo que os usuários publiquem posts curtos, fotos e vídeos, além de interagir com o conteúdo de outros. A plataforma se destaca por ser descentralizada, oferecendo aos usuários maior controle sobre seus dados e o conteúdo que desejam visualizar. O CEO Jay Graber explicou que não há um único algoritmo que determina o que os usuários veem, permitindo que eles escolham entre diferentes algoritmos ou criem o seu próprio.
Atualmente, a Bluesky não exibe anúncios, diferentemente da maioria das redes sociais, mas a liderança não descartou essa possibilidade no futuro. Graber afirmou que o modelo de monetização não incluirá algoritmos que forcem anúncios aos usuários. A plataforma também enfrenta desafios, como o aumento de contas falsas e fraudes, com 6,48 milhões de relatórios de moderação recebidos em 2024, em comparação com 358 mil em 2023.
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