Tecnologia

Marinha dos EUA realiza teste inédito de arma a laser contra drone em movimento

A Marinha dos EUA testou com sucesso o sistema Helios contra um drone em movimento. O teste validou a funcionalidade do Helios, com alcance limitado a 8 km. O sistema foi desenvolvido pela Lockheed Martin e instalado no USS Preble. A urgência no desenvolvimento de lasers aumentou devido ao uso crescente de drones. Outras potências, como China e Rússia, também investem em tecnologia de armas a laser.

Foto:Reprodução

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A Marinha dos Estados Unidos realizou com sucesso o teste de sua nova arma a laser, chamada Helios, contra um alvo aéreo em movimento no final de 2024. O relatório anual da Diretoria de Testes Operacionais e Avaliação (DOTE) do Pentágono, divulgado em 31 de janeiro de 2025, confirmou que o sistema atingiu um drone que simulava um míssil de cruzeiro, disparado pelo contratorpedeiro USS Preble. A data e o local do teste não foram revelados.

O objetivo do teste foi “verificar e validar a funcionalidade, desempenho e capacidade” do Helios, que começou a ser desenvolvido em 2018 pela Lockheed Martin. Este sistema, que combina designação de alvos e ataque, ainda apresenta limitações, com um alcance máximo de 8 km, considerado baixo para operações navais. A Marinha dos EUA tem investido em armas a laser há mais de uma década, com o Helios e o sistema Odin, que é menos potente e destinado a ofuscar sensores.

Apesar dos avanços, a operação de lasers enfrenta desafios, como a influência das condições atmosféricas na precisão dos disparos e a necessidade de manter o feixe concentrado em alvos rápidos. A urgência no desenvolvimento dessas armas aumentou devido ao uso crescente de drones em conflitos, como na guerra na Ucrânia, e ao alto custo de interceptação de ataques. A Marinha americana relatou gastos superiores a US$ 1 bilhão em operações para neutralizar mísseis e drones no mar Vermelho.

Outras potências militares, como China, Rússia, Reino Unido e Coreia do Sul, também estão explorando a tecnologia de armas a laser, refletindo uma tendência global em resposta à evolução das ameaças aéreas. A busca por soluções mais eficazes e econômicas para defesa continua a impulsionar o desenvolvimento dessas tecnologias.

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