Tecnologia

Paradromics firma parceria com Neom para desenvolver centro de excelência em interface cérebro-máquina

A Paradromics firmou parceria com a Neom para um Centro de Excelência em BCI. O objetivo é desenvolver terapias baseadas em interface cérebro computador na região. A Neom é uma área em desenvolvimento na Arábia Saudita, focada em inovação. A tecnologia da Paradromics visa ajudar pacientes com paralisia a se comunicarem. A empresa planeja iniciar testes em humanos ainda em 2025, após designação do FDA.

Cientistas da Paradromics em ação (Foto: Paradromics)

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A startup de neurotecnologia Paradromics, com sede no Texas, anunciou na quarta-feira uma parceria estratégica com a Neom, na Arábia Saudita, para estabelecer um Centro de Excelência em Interface Cérebro-Computador (BCI) na região. Neom é uma área em desenvolvimento no noroeste da Arábia Saudita, promovida como "um centro de inovação". O Fundo de Investimento de Neom liderou a parceria, mas o valor do investimento não foi divulgado.

A Paradromics está desenvolvendo um sistema de BCI que interpreta sinais cerebrais e os converte em comandos para tecnologias externas. A colaboração com Neom visa "avançar o desenvolvimento de terapias baseadas em BCI" e criar o "principal centro de saúde baseado em BCI" no Oriente Médio e Norte da África, conforme declarado pela empresa. O CEO da Paradromics, Matt Angle, destacou que a parceria pode "acelerar a inovação em BCI e expandir o acesso a terapias impactantes".

A Paradromics é uma das várias empresas que buscam comercializar BCIs, competindo com a Neuralink de Elon Musk, que recentemente anunciou a implantação de tecnologia em três pacientes humanos. Outras empresas, como Precision Neuroscience e Synchron, também estão em fase de testes com humanos, mas nenhuma delas obteve a aprovação final da FDA.

O BCI da Paradromics, chamado Connexus Direct Data Interface, consiste em uma rede de pequenos eletrodos implantáveis no tecido cerebral. Essa tecnologia pode ajudar pacientes com paralisia severa a recuperar a capacidade de comunicação ao decifrar seus sinais neurais. A empresa planeja iniciar seu primeiro ensaio clínico ainda este ano e já anunciou um registro oficial de pacientes em julho. Embora tenha recebido a designação de Dispositivo Inovador da FDA em 2023, a tecnologia ainda não foi aprovada e enfrenta desafios antes da comercialização.

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