Transformação digital: como a arquitetura híbrida de WAN pode impulsionar negócios

As tecnologias continuam a evoluir rapidamente, muitas empresas enfrentam desafios em suas jornadas de transformação digital. Um levantamento da IDC de 2024 revelou que 22% dos líderes de tecnologia afirmam que suas organizações ainda não alcançaram a maturidade digital completa. Além disso, 41% dos entrevistados apontaram a complexidade da integração de novas tecnologias com sistemas existentes como o maior obstáculo à adoção tecnológica. Para superar esses desafios, é fundamental que as empresas priorizem a simplificação da arquitetura de infraestrutura, conforme destaca Rajarshi Purkayastha, VP de soluções da Tata Communications.

A necessidade de uma rede global robusta é evidente, especialmente com a crescente demanda por conectividade flexível em serviços multi-nuvem e locais remotos. As redes de área ampla (WANs) tradicionais, como os circuitos MPLS, estão se mostrando limitadas em termos de custo e escalabilidade. Híbridas, as WANs combinam conexões privadas para dados críticos com acessos públicos, como internet 5G e VPN, permitindo uma arquitetura mais flexível e eficiente. A previsão da Gartner de que as WANs híbridas seriam o futuro da rede parece estar se concretizando em 2025.

A Tata Communications exemplifica essa tendência, utilizando a WAN híbrida como parte de sua arquitetura digital, que integra redes, interação, nuvem e IoT. Essa abordagem não apenas simplifica a gestão de tecnologias diversas, mas também proporciona uma plataforma segura e unificada para ecossistemas hiperconectados. “A arquitetura híbrida oferece um canal de tráfego de dados em tempo real, essencial para criar uma rede programável e segura,” afirma Purkayastha, ressaltando que essa solução não apenas resolve desafios atuais, mas também prepara as empresas para um futuro escalável.

Os benefícios da WAN híbrida incluem maior eficiência no tráfego de dados, escalabilidade dinâmica e migração mais simples para a nuvem. Essa arquitetura permite que empresas priorizem dados críticos, mantenham a conectividade contínua e integrem sistemas legados com mais facilidade. Um exemplo prático é a colaboração entre a Air France-KLM e a Tata Communications, que resultou em um aumento na disponibilidade da rede para mais de 99,94%, demonstrando como a WAN híbrida pode atender às necessidades de empresas globais sem custos adicionais.