Tecnologia

Intel considera América Latina como região estratégica para expansão de fundição de chips

Intel mira a América Latina para expandir sua divisão de foundry, buscando parcerias e diversificação na produção de semicondutores.

"A globalização está nos levando a pensar com muito mais atenção sobre onde fabricamos nossos produtos", diz Kevin O’Buckley (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

"A globalização está nos levando a pensar com muito mais atenção sobre onde fabricamos nossos produtos", diz Kevin O’Buckley (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

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A Intel está avaliando a América Latina como uma região estratégica para expandir sua divisão de foundry (fundição de chips). O vice-presidente sênior da Intel Foundry Services, Kevin O’Buckley, confirmou que a empresa está em diálogo com governos locais para explorar parcerias. “A América Latina é uma parte importante da estratégia da Intel”, afirmou O’Buckley em entrevista na sede da empresa em Santa Clara, na Califórnia.

Atualmente, a Intel já possui centros de pesquisa e manufatura no México e na Costa Rica. A companhia busca diversificar sua cadeia de suprimentos, especialmente em resposta à concorrência com gigantes asiáticas como TSMC e Samsung. O’Buckley destacou que a decisão de abrir novas fábricas na região dependerá de análises financeiras rigorosas, dada a magnitude dos investimentos, que podem chegar a dezenas de bilhões de dólares.

Expansão e Parcerias

Além de novas fábricas, a Intel está considerando oportunidades em serviços de empacotamento avançado e testes na América Latina. O executivo mencionou que a empresa está aberta a discutir investimentos com governos e empresas locais. “Existem várias áreas nas quais poderíamos conversar sobre onde deveríamos investir fora dos Estados Unidos”, disse.

A Intel tem focado em sua estrutura operacional existente, mas vê potencial para futuras colaborações na região. O movimento da empresa reflete uma tendência de reconfiguração da cadeia de suprimentos de semicondutores, à medida que governos e empresas buscam alternativas à produção concentrada na Ásia. O’Buckley ressaltou que a empresa continua a priorizar suas fábricas nos Estados Unidos, Irlanda e Israel, mas a América Latina pode se tornar um ponto focal nos próximos anos.

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