Cultura

Maria Homem revela sua biblioteca pessoal e a influência da literatura em sua vida

Maria Homem, psicanalista e amante da literatura, abre sua biblioteca pessoal, revelando uma coleção que une clássicos da psicanálise e obras de seus autores favoritos.

Foto: Bruno Nogueirão/Estadão

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Psicanalista abre biblioteca pessoal com obras raras e memórias do companheiro

A psicanalista Maria Homem, de 55 anos, abriu sua biblioteca particular, localizada em cobertura no Jardim Paulista, revelando um acervo que une literatura brasileira e clássicos da psicanálise. O espaço guarda recordações do psicanalista Contardo Calligaris, seu companheiro falecido há quatro anos.

A coleção reflete a paixão de Maria pela literatura nacional, com destaque para Machado de Assis, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Aos 10 anos, já se aventurava com as obras de Machado de Assis, como relata a psicanalista.

Na adolescência, descobriu o universo de Guimarães Rosa, a quem define como “o gênio da literatura brasileira”. Mais tarde, dedicou sua tese de doutorado aos últimos romances de Clarice Lispector. A biblioteca abriga exemplares de Freud, incluindo uma edição de “O mal-estar na civilização” de 1930, presente de um amigo da Alemanha.

Um dos itens mais pessoais é uma caderneta de anotações de Contardo Calligaris, posicionada ao lado de obras de Jacques Lacan. Maria relembra que o companheiro colecionava pequenos cadernos em suas viagens.

A biblioteca também conta com obras sobre arte erótica, uma paixão de Contardo, e uma urna com suas cinzas. A psicanalista recorda a biblioteca da avó, com a obra completa de Machado de Assis, despertando seu interesse pela leitura desde a infância.

Maria Homem destaca a importância da literatura para sua formação em psicologia, ressaltando a análise psíquica presente nos contos de Machado de Assis e Clarice Lispector. Ela enfatiza que a obra de Guimarães Rosa é como uma “droga”, um fluxo onírico que transporta o leitor para outro universo.

A psicanalista publicou o livro “No Limiar do Silêncio e da Letra”, que analisa os últimos romances de Clarice Lispector, e destaca a importância de reconhecer o trabalho de mulheres na psicanálise, como Lou Andreas-Salomé e Sabina Spielrein.

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