03 de mai 2025

O curador à casa torna
Fonte
Cultura

Adriano Pedrosa reflete sobre desafios e conquistas da Bienal de Veneza em 2024

Adriano Pedrosa, primeiro curador latino americano da Bienal de Veneza, enfrenta críticas, mas garante legado com 29 obras adquiridas para o Masp.

Após a Bienal de Veneza, o curador Adriano Pedrosa está de volta ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) (Foto: Denise Andrade)

Após a Bienal de Veneza, o curador Adriano Pedrosa está de volta ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) (Foto: Denise Andrade)

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Adriano Pedrosa, o primeiro curador latino-americano da Bienal de Veneza, apresentou obras de artistas do Sul Global na edição de 2024, que ocorreu até 24 de novembro. Apesar de críticas sobre didatismo e politização, a Bienal resultou na aquisição de 29 obras para o acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Durante a Bienal, Pedrosa explorou a figura humana em retratos, destacando artistas brasileiros como Candido Portinari e Emiliano Cavalcanti. A seção de retratos, no entanto, foi alvo de críticas, com alguns jornalistas apontando um excesso de moralismo e uma abordagem didática. O crítico Jason Farago, do New York Times, destacou que a exposição "tokeniza" e "rotula" artistas talentosos.

Pedrosa defendeu sua curadoria, afirmando que a escolha de obras foi feita com base na relevância dos artistas, mesmo que alguns críticos considerassem a seleção excessivamente focada em artistas falecidos. Ele mencionou que muitos desses artistas já são reconhecidos em seus países de origem. A Bienal também trouxe um legado material significativo para o Masp, com obras de artistas contemporâneos e uma doação em processo do pintor paquistanês Salman Toor.

A viagem a Veneza, que envolveu noventa pessoas do Masp, resultou em doações que incluem artistas indígenas e queer, refletindo a diversidade do acervo. O transporte das obras foi complexo, envolvendo embalagem especializada e transporte internacional. As doações visam equilibrar a coleção do Masp, que historicamente teve um foco maior em arte brasileira.

Pedrosa, que atua como diretor artístico do Masp desde 2014, expressou satisfação com os resultados da Bienal, afirmando que o impacto das exposições pode levar tempo para ser plenamente compreendido. Ele planeja continuar sua gestão no Masp, com futuras exposições focadas em histórias latino-americanas e artistas contemporâneos.

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