Cultura

Hagia Sophia: monumento histórico une arte cristã e islâmica em Istambul

Hagia Sophia, ícone de convivência religiosa, agora tem seu segundo andar como museu, permitindo a visitação de mosaicos bizantinos.

Yasin Akgul/AFP/Getty Images

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Hagia Sophia, um dos mais icônicos monumentos do mundo, foi construída em 537 d.C. como uma igreja e se tornou uma mesquita em 1453, após a conquista de Constantinopla pelos otomanos. Em 2020, a estrutura foi novamente convertida em mesquita, gerando polêmica internacional. Desde 2024, o segundo andar funciona como museu, permitindo a visitação de mosaicos bizantinos em horários específicos.

A arquitetura de Hagia Sophia impressiona pela sua grandiosidade. Ao entrar, os visitantes sentem uma sensação de expansão do espaço, enquanto os sons se transformam em ecos de orações. A arte no interior é um símbolo de coexistência, com mosaicos cristãos e caligrafia islâmica coexistindo. A estrutura, que já foi o centro do Império Bizantino, é um testemunho da rica história religiosa e cultural da região.

O imperador Justinian I ordenou a construção da atual Hagia Sophia, que se destaca por sua complexidade arquitetônica e custo elevado, estimado em R$ 1,3 bilhão nos dias atuais. A construção começou após a revolta de Nika, que devastou Constantinopla. Justiniano buscava criar uma obra que superasse o Templo de Salomão, e a grandiosidade da construção reflete essa ambição.

Após a conquista otomana, o sultão Mehmed II transformou Hagia Sophia em mesquita, mantendo seu nome, que significa "Sabedoria Sagrada" em grego. A preservação do edifício ao longo dos séculos foi crucial, especialmente durante a ocupação de 1918 a 1922, quando ameaças de destruição foram feitas para proteger a estrutura.

Atualmente, Hagia Sophia continua a ser um local de adoração e um ponto turístico. O segundo andar, que abriga mosaicos bizantinos, está acessível ao público, e a estrutura passa por um projeto de conservação que visa restaurar o domo central, aumentando sua resistência a terremotos. A discussão sobre seu status como mesquita ou museu persiste, refletindo a complexidade de sua história e significado cultural.

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