Cultura

Michelangelo enfrenta desafios e dores ao pintar a Capela Sistina entre 1508 e 1512

Desafios físicos e emocionais marcaram a pintura da Capela Sistina por Michelangelo, que enfrentou pressão e controvérsias sobre nudez.

Capela Sistina, no Vaticano, recebeu afrescos do pintor italiano Michelangelo (Foto: Andreas SOLARO/AFP)

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Michelangelo enfrentou desafios físicos e emocionais ao pintar a Capela Sistina entre 1508 e 1512, a pedido do Papa Júlio II. O artista, que se considerava escultor, relutou em aceitar o projeto devido à sua inexperiência com afrescos e à complexidade da obra.

Durante a execução, Michelangelo sofreu com dores intensas e a pressão do papa para a conclusão rápida. O teto da capela, com quarenta metros de comprimento e treze de largura, exigiu que ele utilizasse andaimes, já que não pintou deitado, como muitos acreditam. A posição forçada prejudicou sua visão e causou problemas na coluna.

O trabalho foi marcado por dificuldades, incluindo mofo que surgiu quando um terço da capela estava pronto. Michelangelo ficou "desesperado" e tentou interromper o projeto, mas o papa não aceitou. A pressão aumentou, e Júlio II chegou a ameaçar o artista, afirmando que o jogaria do andaime se não terminasse rapidamente.

Dores e Criações

Enquanto pintava, Michelangelo expressou suas angústias em um soneto para o amigo Giovanni da Pistoia. No poema, ele descreve as dores físicas e emocionais que enfrentava, afirmando que não se sentia um pintor. O artista inicialmente deveria pintar apenas os doze apóstolos, mas acabou criando mais de trezentas figuras, incluindo a famosa "Criação de Adão".

Após a conclusão da Capela Sistina, Michelangelo foi novamente convocado pelo Papa Clemente VII para pintar o "Juízo Final", em 1541. A representação de figuras nuas gerou controvérsias, levando à adição de "calças de pudor" por Daniele da Volterra após sua morte. Atualmente, as roupas foram removidas em restaurações, permitindo que o afresco original seja admirado.

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