06 de mai 2025
Crise no Masp: saída de líderes gera incertezas após inauguração do novo anexo
Crise no Masp: demissões de diretores revelam insatisfações na gestão de Heitor Martins, após a inauguração do novo anexo.
Vista do prédio do Masp a partir de seu anexo (Foto: Leonardo Finotti/Divulgação)
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O Museu de Arte de São Paulo (Masp) enfrenta uma crise institucional após a demissão de vários membros da diretoria, incluindo Geyze Diniz, viúva de Abilio Diniz, e Jackson Schneider, vice-presidente. As saídas ocorreram na noite de segunda-feira, refletindo insatisfações acumuladas na gestão de Heitor Martins.
O novo anexo do Masp, inaugurado recentemente na Avenida Paulista, recebeu investimentos de doadores que contribuíram com pelo menos US$ 3 milhões cada, totalizando R$ 250 milhões para a obra. Apesar do sucesso financeiro, a saída de figuras-chave da diretoria indica um descontentamento crescente com a administração atual.
A crise começou a se intensificar após a saída de Juliana Sá, antiga vice-presidente, em julho do ano passado. Desde então, outros diretores, como Raul Juste Lores e Tânia Haddad Nobre, também deixaram seus cargos. A insatisfação se concentra em questões como a falta de diversidade no conselho, a queda na visitação e a ausência de transparência nas decisões estratégicas.
Heitor Martins comentou sobre as mudanças, afirmando que são parte do processo natural de renovação. No entanto, a saída de membros influentes levanta preocupações sobre o futuro do Masp e sua capacidade de manter o apoio financeiro necessário para suas operações e projetos.
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