Cultura

Museus da Luz exploram linguagem e identidade em exposições interativas em São Paulo

Exposições no Museu da Língua Portuguesa e no Museu de Arte Sacra abordam a relação entre linguagem, identidade e a história do livro.

Imagens da Mostra "Fala Falar Falares", no Museu da Língua Portuguesa, foram feitas com equipamento de ressonância magnética. (Foto: Wellington Almeida/Divulgação)

Imagens da Mostra "Fala Falar Falares", no Museu da Língua Portuguesa, foram feitas com equipamento de ressonância magnética. (Foto: Wellington Almeida/Divulgação)

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O Museu da Língua Portuguesa e o Museu de Arte Sacra, ambos em São Paulo, apresentam novas exposições que exploram a relação entre linguagem, identidade e a história do livro. As mostras "Fala Falar Falares" e "Livro-Objeto" estão em cartaz e destacam a importância da fala e da encadernação na cultura brasileira.

A exposição "Fala Falar Falares", no Museu da Língua Portuguesa, utiliza tecnologia de ressonância magnética para mostrar o funcionamento do aparelho fonador humano. O linguista e curador Caetano Galindo afirma que a instalação busca conscientizar o público sobre sua própria fala e combater preconceitos linguísticos. Um mapa-múndi interativo revela a trajetória de palavras que chegaram ao Brasil, muitas delas através da estação da Luz, ponto de entrada de imigrantes no século 20.

A mostra também apresenta uma conversa entre doze pessoas de diferentes estados, que discutem suas relações com os sotaques regionais. Galindo destaca que a exposição visa ajudar os brasileiros a se apropriarem de sua realidade linguística, enquanto a cineasta e cenógrafa Daniela Thomas ressalta a importância da língua na formação da identidade.

Livro-Objeto

No Museu de Arte Sacra, a exposição "Livro-Objeto: A Arte da Encadernação a Partir do Acervo do MAS" explora a história do livro como meio de informação e objeto artístico. Yasmine Machado, responsável pela expografia, explica que a mostra, em cartaz até oito de junho, foi desenvolvida a partir de pesquisas nos arquivos do museu.

Entre os destaques estão os 21 volumes de sermões do Padre Vieira, datados do século 17. Vieira, um dos primeiros missionários no Brasil, defendia a abolição da escravidão indígena. Machado observa que a escrita foi usada historicamente como forma de controle social, enquanto culturas orais, como a indígena, mantêm uma relação mais próxima com o presente.

As exposições estão abertas de terça a domingo, com ingressos a R$ 24,00 no Museu da Língua Portuguesa e entrada gratuita no Museu de Arte Sacra, mediante bilhete de acesso ao metrô.

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