Cultura

Elefanta Yoyo contribui para a ciência após morte no Zoo de Barcelona aos 54 anos

Elefanta Yoyo, do Zoo de Barcelona, contribui para a ciência após sua morte, ajudando a recriar ferramentas de Homo erectus.

Painel de leões, com cerca de 30.000 anos de antiguidade, na caverna de Chauvet. (Foto: Heritage Images/Getty Images)

Painel de leões, com cerca de 30.000 anos de antiguidade, na caverna de Chauvet. (Foto: Heritage Images/Getty Images)

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A elefanta Yoyo, do Zoo de Barcelona, faleceu em 2024, aos 54 anos, superando a expectativa de vida média de 40 anos para elefantes em cativeiro. Após sua morte, seu corpo foi cedido ao Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social (IPHES), contribuindo para pesquisas científicas.

O corpo de Yoyo será utilizado por um grupo do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) para recriar ferramentas pré-históricas. Essas ferramentas, descobertas em Olduvai, na Tanzânia, têm 1,5 milhão de anos e revelam a capacidade cognitiva avançada dos Homo erectus, ancestrais do Homo sapiens.

Contribuição Científica

Os pesquisadores do CSIC necessitam de materiais semelhantes aos utilizados pelos Homo erectus para entender melhor suas funções e eficácia. O cadáver de Yoyo permitirá a fabricação de ferramentas que imitam as utilizadas por essa espécie na África primitiva.

A pesquisa em paleoecologia enfrenta desafios, pois a interpretação de artefatos pré-históricos é complexa. A falta de documentos que comprovem teorias torna a análise arriscada. Descobertas, como as pinturas da caverna de Chauvet, mudaram a compreensão do artefato humano, revelando a sofisticação artística de nossos antepassados.

Desafios da Pré-História

A ausência de evidências não significa que algo não existiu, conforme afirma a especialista em pré-história Marylène Patou-Mathis. A pesquisa contínua pode revelar informações surpreendentes sobre a interação entre Homo sapiens e neandertais, por exemplo, que foi confirmada por análises de DNA.

O trabalho de pesquisadores como Gregory Curtis, autor de "Os pintores de cavernas", destaca a evolução do entendimento sobre a arte pré-histórica. A obra explora como a percepção dos cientistas sobre a capacidade artística dos humanos primitivos mudou ao longo do tempo, revelando a complexidade e a beleza das criações artísticas antigas.

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