Cultura

Exposição revela a riqueza das pinturas da Companhia das Índias Orientais na Índia

Exposição em Nova Délhi revela a colaboração entre artistas indianos e europeus em mais de 200 pinturas da Companhia Britânica das Índias Orientais.

Foto:Reprodução

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A exposição "A Treasury of Life: Indian Company Paintings, c. 1790 to 1835" está em cartaz em Nova Délhi, apresentando mais de duzentas pinturas que evidenciam a colaboração entre artistas indianos e europeus. Organizada pela Delhi Art Gallery (DAG), a mostra destaca a importância dessas obras na história da arte indiana.

A Companhia Britânica das Índias Orientais, fundada em 1600, transformou-se de uma empresa comercial em uma potência colonial. No final do século XVIII, os oficiais da companhia começaram a contratar artistas indianos, muitos deles ex-funcionários dos Mughals, para criar registros visuais do território sob seu domínio. As pinturas abordam temas como história natural, arquitetura e costumes indianos.

Giles Tillotson, curador da DAG, explica que a exposição reflete o encantamento europeu com a flora e fauna da Índia, além de sua rica herança arquitetônica. As obras, em sua maioria anônimas, incluem representações de monumentos icônicos, como o Taj Mahal e a Jama Masjid. Um dos artistas destacados é Sita Ram, que acompanhou o governador geral Francis Rawdon entre 1814 e 1815.

Temas da Exposição

A coleção inclui um conjunto de aquarelas botânicas, provavelmente originárias de Murshidabad ou Maidapur, datadas do final do século XVIII. Essas obras, parte do Louisa Parlby Album, retratam plantas comuns da região, refletindo a vida cotidiana local. Outra pintura notável mostra uma procissão de templo, capturando um ritual de duzentos anos.

As pinturas de companhia tornaram-se colaborações significativas entre europeus e artistas indianos, combinando detalhes dos miniaturas mogóis com a perspectiva europeia. Kanupriya Sharma, da DAG, ressalta que essas obras atendiam à curiosidade britânica sobre a vida indiana, apresentando uma rica diversidade cultural.

Ashish Anand, CEO da DAG, sugere que as pinturas de companhia podem ser vistas como o ponto de partida do modernismo indiano, onde artistas treinados em ateliês reais começaram a trabalhar para novos patronos, respondendo a demandas de observação científica e artística.

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