Bolinho de bacalhau do Cadeg é reconhecido como patrimônio cultural do Rio de Janeiro

O bolinho de bacalhau do Cadeg, em Benfica, foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro. A aprovação do projeto de lei pela Câmara de Vereadores, ocorrida em 30 de abril, destaca a importância do quitute na culinária carioca, que é apreciado por sua qualidade e receitas tradicionais.

Nos corredores do mercado, diversas versões do bolinho são oferecidas, cada uma com sua particularidade. No Cantinho das Concertinas, a receita familiar é mantida em segredo há cerca de 30 anos. A proprietária Natalia Cadavez afirma que a qualidade da batata é essencial, destacando que o sabor do bacalhau prevalece.

No Do Penna, o frescor dos ingredientes é o diferencial. O gerente Zé Roberto informa que cerca de dois mil bolinhos são vendidos aos sábados. A massa é feita diariamente com bacalhau Gadus Morhua, batata asterix, salsa fresca e azeite extravirgem. Para ele, o reconhecimento é motivo de orgulho.

Variedades e Preços

O Empório Gourmet também mantém a tradição, utilizando produtos de alta qualidade e fritando os bolinhos na hora. O gerente Jorge Baptista destaca que o quitute é crocante por fora e macio por dentro. Nos fins de semana, filas se formam para garantir o petisco quente.

No Brasas Show, o gerente Wagner Aguiar enfatiza que a receita foi adaptada ao longo dos anos, mas o foco continua na qualidade do bacalhau Morhua. O preço do bolinho varia entre R$ 10,50 e R$ 11,90, dependendo do estabelecimento. A popularidade do bolinho de bacalhau no Cadeg reafirma sua importância na cultura gastronômica do Rio de Janeiro.