23 de jan 2025
Economistas e consumidores compartilham estratégias para enfrentar a alta dos preços
O IPCA de dezembro registrou alta de 0,26% em bens e serviços no DF. A cesta básica em Brasília subiu para R$ 743,19, R$ 44 a mais que em 2023. Em janeiro de 2025, o DF liderou aumento de 6,5% na cesta básica. Economistas recomendam planejamento financeiro para enfrentar a inflação persistente. Fatores como instabilidade climática e desvalorização do real impactam preços.
Maísa pesquisando (Foto: Reprodução)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que apresentou um aumento de 0,26% em relação a novembro, acumulando 3,93% no ano. Em Brasília, o grupo alimentação e bebidas teve o maior impacto, com alta de 1,18%, impulsionada principalmente por um aumento de 8,65% nos preços das carnes. A gasolina também contribuiu, com uma variação de 0,56 ponto percentual.
A cesta básica em Brasília custou R$ 743,19 em dezembro, um aumento de R$ 44 em relação ao mês anterior. Dados da plataforma Cesta de Consumo Neogrid & FGV Ibre indicam que, em janeiro de 2025, o DF liderou a elevação da cesta, com um aumento de 6,5%. O Dieese aponta que a alta nos preços é atribuída a fatores como instabilidade climática e desvalorização do real, com destaque para itens como carne bovina, leite e arroz.
Apesar do aumento, a inflação em Brasília foi inferior à média nacional, que foi de 0,52% em dezembro e 4,83% no ano. O economista Newton Marques destacou que a pressão sobre o IPCA foi reduzida devido a variações menores nos grupos de Habitação e Transportes. O professor César Bergo alertou sobre a possibilidade de aumento nos preços dos combustíveis, embora a queda na cotação do dólar possa ajudar.
Consumidores em Brasília relatam dificuldades financeiras devido ao aumento dos preços. Ellen Carneiro, advogada, mencionou que o custo de itens básicos está muito alto, enquanto Maísa Lobo, servidora pública, adaptou seus hábitos de consumo para lidar com a situação. O economista Newton Marques recomenda um planejamento financeiro rigoroso, incluindo a comparação de preços e a substituição de produtos encarecidos, para mitigar os impactos da inflação em 2025.
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