10 de abr 2025
Crenças e milagres: 68% dos argentinos afirmam acreditar em eventos extraordinários
Uma pesquisa do Observatório Pulsar revela que 68% dos argentinos acreditam em milagres, mas a prática religiosa está em declínio, especialmente entre os jovens.
Bandeira do país. (Foto: Unsplash/Angelica Reyes)
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Uma pesquisa do Observatório Pulsar, vinculado à Universidade de Buenos Aires, revelou que 68% dos argentinos acreditam em milagres. O estudo, intitulado “Crenças Sociais de 2024”, foi realizado entre 31 de maio e 10 de junho de 2024, com a participação de 1.250 cidadãos maiores de 18 anos. A pesquisa abordou temas como a frequência de oração e a crença na vida após a morte.
Os resultados mostram que 48% dos entrevistados oram diariamente ou semanalmente, enquanto 46% oram ocasionalmente ou nunca. A prática de oração é mais comum entre os adultos mais velhos, com 56% se dedicando à oração, em contraste com apenas 23% dos jovens. A crença na vida após a morte também se mostrou correlacionada à frequência de oração, com 47% acreditando e 45% expressando dúvidas.
Além disso, 68% dos argentinos acreditam em milagres, enquanto 31% afirmam o contrário. O estudo destaca que, embora os adultos mais velhos mantenham uma forte conexão com a religião, os jovens estão explorando novas crenças, incluindo conceitos como vida extraterrestre. O relatório sugere que “as novas gerações não abandonaram a necessidade de crer, mas mudaram seus objetos de fé”.
Em um relatório anterior, divulgado em abril, o Observatório Pulsar indicou que 74% da população acredita em Deus, mas apenas metade ora com frequência. A pesquisa evidencia uma mudança nas crenças religiosas na Argentina, que, embora ainda predominantemente católica, está se distanciando de suas raízes religiosas tradicionais.
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