Religião

Miguel Oliveira, jovem missionário, atrai polêmica e seguidores nas redes sociais

Cresce a polêmica em torno de pastores mirins como Miguel Oliveira, alvo de investigações por ameaças e curas milagrosas.

Esther Ota, pregadora mirim (Foto: Arquivo pessoal)

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Miguel Oliveira, um jovem missionário e profeta, ganhou destaque nas redes sociais com 1,2 milhão de seguidores. Ele se tornou conhecido por suas declarações polêmicas e curas milagrosas, como afirmar que pode "rasgar o câncer". O Ministério Público investiga ameaças contra ele, refletindo a controvérsia em torno de sua figura.

Miguel, que se apresenta como pastor na Assembleia de Deus Avivamento Profético em Carapicuíba, Grande São Paulo, é um dos representantes de um fenômeno crescente: os pastores mirins. Outros jovens pregadores também estão ganhando notoriedade, levantando questões sobre a exploração e o impacto da exposição digital nas crianças.

Em um podcast, Miguel comentou sobre as críticas que recebe, afirmando que muitos se concentram em sua aparência em vez de suas mensagens. Ele destacou que, apesar da idade, está alcançando um público que muitos adultos não conseguiram. A situação de Miguel é emblemática de um movimento maior, onde crianças e adolescentes assumem papéis de liderança em cultos evangélicos.

Investigação e Críticas

O Ministério Público de São Paulo investiga as ameaças recebidas por Miguel, enquanto a presença de pastores mirins nas redes sociais gera debates sobre os limites da exploração infantil. Especialistas alertam que a exposição excessiva pode ter consequências negativas para as crianças, que muitas vezes não estão preparadas para lidar com a repercussão.

Pedro Hartung, do Instituto Alana, ressalta que a participação de crianças em atividades religiosas é um direito, mas a exploração de sua imagem e presença digital é preocupante. Ele enfatiza que a expectativa de performance constante pode ser prejudicial, comparando a situação a trabalho infantil religioso.

Fenômeno Digital

O fenômeno dos pastores mirins não é novo, mas as redes sociais amplificam sua visibilidade. Casos como o de Kanon Tipton, que se destacou como o pregador mais jovem do mundo, mostram que essa prática já existe há anos. A presença de crianças em cultos evangélicos e a viralização de vídeos de jovens pregadores geram tanto admiração quanto críticas nas plataformas digitais.

A discussão sobre a atuação de jovens missionários continua, com opiniões divergentes sobre a adequação e os riscos envolvidos. A situação de Miguel Oliveira exemplifica os desafios e as controvérsias que cercam a nova geração de líderes religiosos nas redes sociais.

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