11 de mai 2025
Influenciadores católicos aproveitam conclave para atrair seguidores no Vaticano
Influenciadores católicos aproveitam o conclave para atrair seguidores e desmistificar a Igreja nas redes sociais, gerando grande engajamento.
O padre Alyson Bessa, da diocese de Montes Claros (MG), grava conteúdo para as redes sociais na Praça de São Pedro, no Vaticano. (Foto: Bernardo Mello Franco)
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A morte do Papa Francisco e a expectativa pelo conclave geraram grande interesse nas práticas católicas e na cobertura midiática do evento. Influenciadores católicos, como os padres Fabio Marinho e Aylson Bessa, estão utilizando suas plataformas digitais para informar sobre o conclave, atraindo milhões de visualizações.
A cena se tornou comum: fiéis gravam vídeos em frente à Basílica de São Pedro. O padre Fabio Marinho, com cerca de quatro milhões de seguidores, produziu vídeos didáticos sobre o processo de escolha do novo pontífice. Ele destaca a curiosidade do público sobre os bastidores da Igreja. Marinho, que não possui paróquia fixa, trocou o altar pelas redes sociais, contando com uma equipe para suas produções.
Outro influenciador, o padre Aylson Bessa, circula pela Praça de São Pedro com um kit de gravação. Ele afirma que as redes sociais são o novo "telhado" para pregar, em referência a uma passagem bíblica. Bessa superou três milhões de visualizações no Instagram durante o conclave e enfatiza a importância de conteúdo rápido e direto.
Influenciadores leigos também aproveitam a situação. Guto Azevedo, que comanda o podcast Santo Flow, gravou vídeos no Vaticano e já conta com quinhentos mil ouvintes. Ele observa que a demanda por conteúdo católico é alta e que sua abordagem coloquial atrai mais seguidores. Azevedo planeja entrevistar outras figuras católicas populares.
Para financiar suas produções, Marinho investe em palestras e lançou um e-book sobre o conclave. Ambos os padres rejeitaram propostas de patrocínio de empresas de apostas, alegando que muitas marcas têm receio de associar-se a conteúdos religiosos. Apesar do sucesso, eles enfrentam críticas e haters nas redes sociais, mas continuam focados na evangelização digital.
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