15 de abr 2025
Lula colossal é filmada viva pela primeira vez em 100 anos de história da espécie
Lula colossal é filmada viva pela primeira vez em um século, revelando segredos sobre sua vida no fundo do oceano.
Primeiro registro confirmado da lula colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) em seu habitat natural. (Foto: Schmidt Ocean Institute/Divulgação)
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Uma lula colossal foi filmada viva em seu habitat natural pela primeira vez em cem anos desde sua descoberta. A filmagem ocorreu em 9 de março a 600 metros de profundidade no Oceano Atlântico Sul, perto das Ilhas Sandwich do Sul, durante uma expedição do Instituto Oceânico Schmidt.
O registro inédito mostra um filhote de lula com cerca de 30 centímetros de comprimento. A equipe utilizou o veículo operado remotamente SuBastian para capturar as imagens. Kat Bolstad, professora da Auckland University of Technology, destacou a importância da filmagem, que pode fornecer novos insights sobre o comportamento da espécie.
Historicamente, os encontros com lulas colossais se limitavam a restos encontrados em estômagos de baleias e aves marinhas. Bolstad observou que a dificuldade em registrar esses animais se deve a seus olhos grandes e sensíveis, que os fazem evitar equipamentos de pesquisa barulhentos.
As lulas colossais adultas podem atingir até sete metros e pesar pelo menos 500 quilos, tornando-se os invertebrados mais pesados conhecidos. Suas características incluem tentáculos com ganchos para capturar presas e se defender de predadores. É importante não confundir lulas colossais com lulas gigantes, que, embora mais longas, não são tão pesadas.
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