Cientistas revelam que fenótipo dos fenícios não se relaciona a ancestrais do Oriente Médio

Recentes estudos revelaram que os fenícios, uma civilização antiga do Oriente Médio, não compartilharam ancestralidade com os povos da região. Análises de DNA de cerca de duzentos indivíduos de sítios arqueológicos fenícios indicam que suas linhagens estão mais próximas de habitantes antigos da Grécia e da Sicília, além de terem incorporado ancestralidade norte-africana ao longo do tempo.

Descobertas Genéticas e Botânicas

Além disso, novas pesquisas em genética de plantas identificaram os genes responsáveis por três dos sete traços herdados nas ervilhas (Pisum sativum), conforme descrito por Gregor Mendel. Os cientistas sequenciaram quase setecentos genomas de ervilhas e descobriram um gene que afeta a biossíntese de clorofila, determinando a cor das vagens, e outros que influenciam a forma das vagens e a disposição das flores.

Venenos de Cascavéis

Pesquisas sobre venenos de cascavéis também trouxeram novidades. Um estudo com amostras de oitenta e três serpentes em ilhas do Golfo da Califórnia desafiou expectativas. Ao contrário do que se imaginava, as serpentes em ilhas maiores apresentaram venenos com menos diversidade de toxinas, sugerindo uma adaptação específica a presas locais.

Rolos de Pompéia

Por fim, escaneamentos de rolos carbonizados de Pompéia, preservados pela erupção do Monte Vesúvio, mostraram sinais de tinta, indicando que pelo menos cinco dos rolos podem ser legíveis. A pesquisa, parte do Vesuvius Challenge, utiliza tecnologia avançada para decifrar os conteúdos dos rolos, que datam de mais de dois mil anos.