Fruição e amor: a verdadeira essência de ser pai ou mãe em 2025

A decisão de ter filhos é motivada por diversas razões, que vão desde a perpetuação do DNA até a busca por um legado ou a vivência do amor filial. Além disso, muitos veem a paternidade como uma forma de encontrar sentido e realização pessoal, seguir normas familiares ou religiosas, ou até mesmo garantir companhia na velhice. Em meio a essas motivações, destaca-se a fruição, um conceito que, embora pouco mencionado, pode ser uma das razões mais simples e belas para a criação de filhos.

A fruição, que deriva do latim fruor, significa desfrutar ou experimentar prazer. No entanto, a criação de filhos muitas vezes se transforma em um trabalho árduo, repleto de exigências e pressões sociais. Pais que não atendem às expectativas enfrentam julgamentos e sentimentos de culpa, eclipsando a possibilidade de fruição. Assim, a experiência de cuidar de uma criança pode se tornar exaustiva e difícil, quando deveria ser uma oportunidade de alegria e conexão.

A infância é um tempo de descoberta e brincadeira, onde a criança explora o mundo com curiosidade e fascínio. Essa fase convida os adultos a redescobrir a beleza da vida cotidiana, permitindo que a simplicidade e a autenticidade da infância proporcionem momentos de prazer genuíno. O brincar, essencial para o desenvolvimento infantil, também é uma necessidade para os adultos, oferecendo um antídoto contra a ansiedade presente na cultura atual.

A fruição se manifesta no amor, na presença e na conexão com a criança. Momentos simples, como segurar a mão de um filho ou vê-lo se entregar ao sono, são oportunidades de desfrutar a beleza da paternidade. O desejo é que, em 2025, os pais experimentem menos exaustão e mais fruição, permitindo que os frutos dessa experiência sejam doces e gratificantes.