Vida

Jovem relata abandono do pai após morte da mãe e busca apoio emocional com irmãs

Ellen Kesia e irmãs enfrentam luto após a morte da mãe, Helia, em dezembro. Manoel, pai das jovens, abandonou a família logo após o velório, emocionalmente. Ellen assumiu responsabilidades financeiras e cuidou da irmã caçula, Emily. A relação com o pai se deteriorou; ele se envolveu com outra mulher rapidamente. Irmãs buscam ajuda profissional para lidar com o luto e a ausência do pai.

"Depois que minha mãe morreu, ele se tornou outra pessoa', diz jovem abandonada pelo pai junto das irmãs (Foto: Arquivo pessoal)"

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Ellen Kesia, de 25 anos, compartilha a dor do abandono que ela e suas irmãs, Emanuelly (24) e Emily (16), enfrentam após a morte da mãe, Helia, em dezembro de 2023. “Meu pai era um marido muito dedicado”, diz Ellen, referindo-se a Manoel, que deixou a família logo após o falecimento da esposa. A mudança abrupta no comportamento do pai, que se afastou emocional e financeiramente, deixou as filhas em uma situação difícil, com Ellen assumindo as responsabilidades da casa e da irmã caçula.

Durante os últimos meses de vida de Helia, Manoel era o principal cuidador, mas após a morte da esposa, “ele se tornou outra pessoa”, segundo Ellen. A jovem descobriu que o pai mantinha um relacionamento com outra mulher logo após o velório, o que a deixou devastada. Ao confrontá-lo, Ellen enfrentou ofensas e um afastamento definitivo, com Manoel levando seus pertences e deixando as filhas sem apoio. “Ele disse que nós deveríamos sofrer para aprender a viver”, relembra.

Atualmente, Ellen e Emanuelly trabalham para sustentar a casa, mas enfrentam dificuldades, especialmente em relação a Emily, que ainda depende do pai para questões financeiras e de guarda. “Emily ainda depende do meu pai e ele dá o dinheiro pra ela quando quer”, explica Ellen, que teve dificuldades para matricular a irmã na escola devido à ausência de Manoel. O apoio recebido nas redes sociais, onde Ellen compartilhou sua história, tem sido fundamental para que as irmãs considerem buscar ajuda profissional.

O luto e a ausência do pai pesam emocionalmente sobre as irmãs, que evitam falar sobre a morte da mãe para não relembrar a dor. “Nós somos o amparo uma da outra, mas sinto que em alguns casos, principalmente para a Emanuelly, nós nos escondemos e sofremos em silêncio”, reflete Ellen. Com o apoio de mais de dois milhões de usuários do TikTok, as irmãs estão prontas para procurar tratamento psicológico, reconhecendo que “não falar dessa dor é uma falha”.

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