Casal revela como 36 perguntas podem aproximar pessoas e fortalecer relacionamentos

Elaine Spaulding e Arthur Aron se conheceram na Universidade da Califórnia, Berkeley, no final da década de 1960, enquanto estudavam psicologia social. Apesar de Elaine achar Arthur interessante, ela não gostava de sua forma de conduzir as aulas. Após um beijo inesperado após a última aula, o casal se apaixonou intensamente, vivendo um amor que se tornaria tanto pessoal quanto profissional. Juntos, dedicaram suas vidas ao estudo das relações e do amor, culminando na pesquisa de 1997 que originou as “36 Perguntas que Levam ao Amor”, popularizadas em um artigo de 2015 no The New York Times.

Após um início rápido de relacionamento, incluindo a decisão de morar juntos, o casal se mudou para o Canadá para continuar seus estudos. Embora ambos já tivessem se casado antes aos dezenove anos, decidiram não formalizar a união novamente até que seu filho, aos quatro anos, questionasse sobre o significado de "bastardo". Assim, após sete anos juntos, casaram-se na década de 1970, recebendo conselhos valiosos sobre como não deixar o casamento interferir na relação.

Com mais de cinquenta anos juntos, Elaine e Arthur continuam a trabalhar e a explorar novos interesses, como caminhadas na natureza e estudos sobre a importância de amizades entre casais. Eles enfatizam a importância da escuta ativa em discussões, estabelecendo regras para garantir que ambos tenham a oportunidade de se expressar sem interrupções. Além disso, reconhecem que buscar ajuda externa, como terapia, pode ser benéfico para a relação.

Refletindo sobre o que mantém seu amor vivo, Elaine destaca que o respeito é mais importante que o amor a longo prazo. O casal também valoriza a celebração das conquistas um do outro, como quando Arthur surpreendeu Elaine com um cartaz comemorando a aceitação de um artigo dela em uma revista renomada. Com um aniversário de casamento no dia anterior ao Dia dos Namorados, eles fazem questão de celebrar as duas datas de forma distinta, reforçando que mais de cinquenta anos de convivência e apreciação mútua foram fundamentais para a durabilidade de seu amor.