Vida

Mãe luta contra ex-marido para recuperar filho retido em Portugal após férias

Erika Hecksher enfrentou um pesadelo ao ter seu filho retido em Portugal pelo ex marido. Após meses de luta legal, Henrique foi devolvido à mãe.

Erika Hecksher (Montagem com fotos de/Arquivo pessoal) (Foto: Arquivo pessoal)

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Erika Hecksher compartilhou sua angustiante experiência ao viajar para Portugal com seu filho Henrique, de dez anos, durante as férias de fim de ano. O que deveria ser um momento de lazer se transformou em um pesadelo quando seu ex-marido, Rui, decidiu que Henrique não voltaria ao Brasil, desconsiderando a guarda que Erika detém desde a separação em 2017. A situação se agravou quando Rui, um ex-juiz português, impediu a mãe de levar o filho de volta, levando Erika a buscar ajuda legal e a denunciar o caso como rapto internacional de menor.

A luta de Erika para recuperar Henrique foi marcada por noites sem dormir e tentativas frustradas de contato. Ela enfrentou a resistência de Rui, que contratou seguranças para barrar a mãe e alegou que o Brasil era perigoso para o filho, sem apresentar provas. O Ministério Público português reconheceu a gravidade da situação, mas a Justiça local demonstrou uma tendência a favorecer a custódia paterna, ignorando a guarda legal de Erika. A mãe se sentiu desamparada, dependendo de doações para sobreviver enquanto lutava nos tribunais.

Após meses de angústia, Erika finalmente conseguiu reencontrar Henrique, que havia começado a frequentar uma escola em Portugal e expressava sua tristeza e desejo de voltar para casa. O momento do reencontro foi emocionante, com a mãe descrevendo a felicidade no rosto do filho. Apesar da vitória, a experiência deixou marcas profundas, refletindo sobre o vínculo inquebrantável entre mãe e filho e a dor de ter sido separada dele.

Erika destacou a falta de apoio da diplomacia brasileira durante a crise, que se limitou a ajudar no início do processo. A história expõe não apenas os desafios enfrentados por mães em situações semelhantes, mas também questões mais amplas sobre a justiça e a xenofobia em Portugal, onde a percepção de segurança e a custódia de crianças podem ser influenciadas por preconceitos.

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