Vida

Pais e filhos: a nova legislação sobre controle financeiro e a era digital

A nova "Lei Larissa Manoela" redefine a autoridade parental sobre finanças de menores, destacando a necessidade de equilíbrio na supervisão digital.

Lei Larissa Manoela e a questão do controle parental: até onde os pais podem ir? (Foto: Reprodução Instagram)

Lei Larissa Manoela e a questão do controle parental: até onde os pais podem ir? (Foto: Reprodução Instagram)

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A relação entre pais e filhos enfrenta novos desafios na era digital, especialmente em relação à supervisão do uso de tecnologia. Com a crescente presença de dispositivos e redes sociais na vida de crianças e adolescentes, é crucial que os pais reavaliem os limites de sua autoridade. A recente aprovação da "Lei Larissa Manoela" pela Câmara dos Deputados traz à tona questões sobre o controle parental, especialmente no que diz respeito à gestão financeira de menores.

A lei foi motivada pela experiência da atriz Larissa Manoela, que renunciou a R$ 18 milhões para evitar disputas judiciais com seus pais, que administravam sua carreira e finanças desde a infância. Mesmo após atingir a maioridade, Larissa ainda dependia dos pais para despesas cotidianas, levantando debates sobre os limites da autoridade parental. A nova legislação visa proteger os interesses dos menores e prevenir abusos na administração de seus recursos.

Barbara Heliodora, advogada de família e diretora jurídica da Associação Henry Borel, destaca que o caso de Larissa exemplifica a má administração da autoridade parental. Ela ressalta a importância de a Justiça intervir quando essa autoridade é exercida de forma abusiva, garantindo os direitos dos filhos. Além disso, a especialista enfatiza que a supervisão dos pais deve ser equilibrada, respeitando a privacidade dos filhos enquanto se mantém vigilância sobre os riscos do mundo digital.

Embora os pais tenham boas intenções ao monitorar as atividades online, muitos adolescentes conseguem contornar os controles. Barbara sugere que os pais atuem como guias, promovendo um diálogo aberto sobre o uso responsável da tecnologia. A vigilância é necessária, mas deve ser equilibrada com o respeito à privacidade, a fim de evitar comportamentos negligentes e cultivar uma relação saudável de autoridade.

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