07 de mai 2025
Amor de mãe: como a falta de afeto impacta a autoestima e as relações afetivas
A relação mãe filho é complexa e pode gerar dor. Explore novas formas de comunicação e acolhimento para transformar essa dinâmica.
Quanto mais insistimos em tirar de uma mãe algo que ela talvez nunca teve para oferecer, mais nos machucamos (Foto: Ocskay Mark/Adobe Stock)
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O amor materno é frequentemente idealizado, especialmente em datas como o Dia das Mães. Essa idealização pode gerar angústia em pessoas que não se sentem parte desse retrato, levando a reflexões sobre a relação mãe-filho. A falta de um vínculo idealizado pode resultar em sentimentos de inadequação e desamparo.
A psicanálise sugere que a relação com a mãe molda a percepção de nós mesmos. Quando essa relação é marcada por críticas ou ausência, a autoestima pode ser afetada. Adultos que não tiveram o amor materno desejado frequentemente se sentem desconfiados e incapazes de amar. Essa dinâmica pode perpetuar um ciclo de dor e busca por afeto em outros relacionamentos.
A reaproximação com a mãe é um caminho proposto para curar essas feridas. No entanto, muitos se afastam ou se envolvem em jogos emocionais que apenas reforçam a distância. A expectativa de que a mãe reconheça suas falhas e ofereça o amor desejado pode ser frustrante. Esse comportamento pode ser um reflexo de feridas não curadas da infância.
É importante buscar novas formas de comunicação. Conversar com a mãe como adulto pode ajudar a expressar sentimentos e necessidades. Frases simples, como "Hoje só quero colo" ou "Isso é importante para mim", podem abrir um espaço para um diálogo mais saudável. Se a conversa não for possível, a auto-maternagem e o acolhimento entre amigos podem ser alternativas.
A transformação não depende apenas da proximidade física, mas da forma como lidamos com o passado. Aceitar que a mãe pode não ter sido a figura idealizada é um passo importante. Criar novas histórias e laços afetivos pode levar a um viver mais leve e pleno, mesmo diante das dificuldades.
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