Brasileiros na China destacam segurança, cultura e eficiência na vida cotidiana

Brasileiros que residem na China têm compartilhado suas experiências sobre a vida no país, destacando aspectos como segurança, mobilidade urbana e cultura local. Recentemente, relatos de brasileiros em várias cidades chinesas evidenciam suas adaptações e iniciativas culturais, como a primeira festa junina em Pequim.

Flávia Gomes, curadora de São Paulo, vive em Xangai há seis anos. Ela se adaptou à vida na China, elogiando a segurança e a facilidade de locomoção. “Aqui, é muito seguro caminhar sozinha à noite, especialmente para mulheres”, afirma. Flávia também se dedica a estudar a cultura e a arte chinesas, destacando a habilidade e o orgulho do povo local.

A advogada Patrícia Nakahara, que reside em Xangai com a família, decidiu prolongar sua estadia por conta da rica cultura oriental. “A Ásia terá um papel importante no mundo globalizado. Queremos que nossos filhos vivenciem isso”, diz. Para decifrar a cultura chinesa, ela criou a newsletter “Decode China”.

Marcelo Gomes, gaúcho que mora em Xiamen, destaca a eficiência do transporte e a diversidade cultural do país. Ele já conheceu 21 províncias e se impressiona com as diferenças regionais. “A China é enorme e sempre há algo novo para descobrir”, comenta.

Iniciativas Culturais

A atriz Daniela Tassy, que vive na China há 11 anos, também se encantou pela diversidade cultural. “Aqui, sempre aprendo algo novo”, afirma. Apesar dos desafios de morar fora, como a distância da família, ela se sente motivada a permanecer no país.

O advogado Renato Peneluppi Jr., que vive em Wuhan, destaca a infraestrutura das cidades, que facilita o desenvolvimento de negócios. Ele é presidente do Conselho de Cidadãos Brasileiros em Pequim e organizou a primeira festa junina na cidade, que atraiu cerca de 400 pessoas. “Foi uma manifestação cultural importante para a comunidade”, ressalta.

Marcio Soledade, designer em Shenzhen, menciona a segurança e o custo de vida baixo, mas também aponta desafios como a poluição e a censura. “É necessário ter paciência e resiliência para se adaptar”, conclui. Apesar das dificuldades, ele se sente bem recebido pelos locais.