07 de mar 2025
Conversas eficazes: três perguntas que bons comunicadores evitam fazer
Alison Wood Brooks, professora da Harvard, ensina comunicação eficaz em seu curso. Em seu livro "Talk", ela identifica perguntas a evitar em conversas. Perguntas auto referenciais revelam falta de autoconhecimento, segundo Brooks. Questões "gotcha" podem soar ameaçadoras e prejudicar a interação. A chave para boas perguntas é demonstrar interesse genuíno nas experiências alheias.
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Alison Wood Brooks, professora da Harvard Business School, discute em seu novo livro, "Talk: The Science Of Conversation And The Art of Being Ourselves," as perguntas que devem ser evitadas em conversas. Ela destaca que, embora algumas perguntas possam parecer inofensivas, podem ser ofensivas ou desinteressantes. Brooks explica que "boomeraskers" fazem perguntas apenas para responder a si mesmos, como ao perguntar sobre o fim de semana e logo em seguida compartilhar suas próprias experiências, o que demonstra falta de autoconsciência.
Além disso, Brooks define "gotcha" questions como aquelas que testam o conhecimento do outro, podendo soar ameaçadoras. Um exemplo seria questionar um colega sobre um programa que ele gosta, mas com um tom que sugere que você está tentando desmerecê-lo. Outro ponto importante é que perguntas repetidas, mesmo com palavras diferentes, podem ser vistas como insistência, o que pode gerar desconforto.
A chave para uma boa conversa, segundo Brooks, é prestar atenção ao que os outros dizem e fazer perguntas que aprofundem a experiência deles. Por exemplo, ao ouvir sobre uma viagem a Paris, em vez de compartilhar sua própria experiência, um bom conversador faria perguntas como "Foi sua primeira vez?" ou "Quais lugares você visitou?" Isso demonstra interesse genuíno e faz com que a outra pessoa se sinta valorizada.
Brooks conclui que um bom conversador é aquele que faz perguntas de acompanhamento, criando um ambiente onde a outra pessoa se sente iluminada e ouvida. Para aqueles que buscam aprimorar suas habilidades de conversa, a professora sugere que a prática de escuta ativa e perguntas abertas é fundamental para o sucesso nas interações sociais e profissionais.
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