Vida

Clóvis de Barros Filho reflete sobre liberdade e autoconhecimento em palestra instigante

Clóvis de Barros Filho discute autoconhecimento e sua adaptação à leitura digital em evento no Shopping Higienópolis.

Foto: Bruno Nogueirão/Estadão

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Filósofo Clóvis de Barros Filho revela seus livros e visão sobre autoajuda

O filósofo e escritor Clóvis de Barros Filho, de 58 anos, apresentou seu acervo pessoal de livros em evento no Shopping Higienópolis, em São Paulo, na última segunda-feira, 31 de março. A ocasião atraiu uma grande audiência, com o filósofo esgotando datas para apresentações subsequentes.

Barros Filho, autor de obras como “A vida que vale a pena ser vivida” e “Projeto de vida”, ressaltou a importância do autoconhecimento como ferramenta para uma vida plena. “Se a vida tem alguma chance de dar certo, é por intermédio do autoconhecimento. Você precisa saber quem é e definir uma vida adequada”, afirmou o filósofo.

Crítica aos livros de autoajuda

O autor se distancia dos best-sellers de autoajuda, argumentando que eles oferecem soluções simplistas para problemas complexos. Segundo ele, o sucesso dessas obras se deve à “angústia em ser livre” e à busca por respostas fáceis. “Esses livros vêm para sanar isso. Se você não sabe o que fazer, eu te dou sete hábitos, dez lições”, refletiu.

Releitura de clássicos e adaptação digital

Clóvis de Barros Filho declarou preferência pela releitura de obras clássicas, citando Eça de Queiroz como seu autor favorito. Durante a pandemia, revisitou autores como José de Alencar e Machado de Assis, chegando a finalizar um prefácio para uma edição dupla de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”.

Devido ao diagnóstico da síndrome de Behçet, doença autoimune que afetou sua visão, o filósofo se adaptou ao uso de livros digitais. “Recorro ao Kindle, que aumenta o tamanho da letra. No começo foi horrível, mas eu me acostumei”, relatou. Ele agora utiliza o dispositivo para acessar um vasto acervo literário.

Influências e preferências

O escritório de Barros Filho é predominantemente dedicado à filosofia, mas inclui também obras de ficção, como “Crime e Castigo”, de Dostoiévski. Ele destaca a relação entre a obra russa e as filosofias do século XIX, em especial a de Arthur Schopenhauer. O filósofo também mencionou sua experiência de vida na França, onde adquiriu livros de ocasião e se aprofundou em autores como Eugène Enriquez.

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