Vida

Geração Beta: filhos de Millennials e Z vão viver com tecnologia e personalização intensa

A geração Beta, nascida entre 2023 e 2039, será moldada por tecnologias avançadas e desafios ambientais, impactando seu cotidiano e saúde mental.

Geração Alpha é nativa digital; Beta vai crescer no mundo da inteligência artificial (Foto: Seventyfour/Adobe Stock)

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Os bebês nascidos a partir de 2023 até 2039 pertencem à nova geração Beta, que sucedeu a Alpha. Essa geração será marcada por um cotidiano profundamente influenciado por tecnologias como inteligência artificial e experiências personalizadas. Segundo a consultoria McCrindle, até 2035, os Beta representarão 16% da população mundial.

Os Beta são filhos de Millennials e dos mais velhos da geração Z. A pesquisadora Marina Roale destaca que os Millennials criam seus filhos com ideais sociais, enquanto a geração Z é mais cética em relação ao futuro. A tecnologia será parte intrínseca da vida dos Beta, que não se surpreenderão com a inteligência artificial, já que essas ferramentas estarão integradas ao cotidiano.

Impactos Tecnológicos

Os Beta crescerão em um ambiente onde a realidade virtual e a realidade aumentada serão comuns. A psicóloga Marisabel Ribeiro afirma que, para essa geração, acender a luz com um comando de voz será algo habitual. Além disso, a personalização de experiências será uma prioridade, com serviços adaptados às necessidades individuais, como educação e saúde.

A geração Beta também enfrentará desafios demográficos. A taxa de fecundidade caiu de 2,32 para 1,57 filhos por mulher entre 2000 e 2023, resultando em menos irmãos e primos. Isso pode intensificar a convivência com os avós, aumentando a responsabilidade sobre os cuidados com as gerações mais velhas.

Transformações no Trabalho e na Educação

As mudanças no mercado de trabalho exigirão que os Beta desenvolvam competências técnicas e socioemocionais, valorizando a flexibilidade em vez de carreiras fixas. Marisabel prevê que essa geração buscará cursos de curta duração ao longo da vida, priorizando inovação e adaptabilidade.

A educação também passará por transformações. Os Beta pressionarão por modelos que estimulem o pensamento crítico e a criatividade, mudando a forma como as escolas avaliam o aprendizado. Marina sugere que o foco deve ser em fazer boas perguntas, em vez de exigir respostas prontas.

Saúde Mental e Meio Ambiente

Crescendo em meio a crises climáticas, os Beta terão uma consciência ambiental mais aguçada. No entanto, a ansiedade climática pode ser um desafio, já que eventos extremos se tornarão mais frequentes. A saúde mental será uma prioridade, com a geração buscando apoio em terapias e recursos tecnológicos.

O cientista Lance B. Eliot aponta que a dependência de conselhos sobre saúde mental fornecidos por inteligência artificial pode se tornar comum entre os Beta. Essa geração, mais conectada e informada, enfrentará o desafio de equilibrar suas expectativas com a sobrecarga de informações.

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