29 de jan 2025
Escatologia assembleiana é pró-Israel e não antissemita, afirma teólogo
O teólogo Rodrigo Silva afirmou que a visão pré tribulacionista é antissemita. Essa declaração gerou descontentamento entre evangélicos, defensores de Israel. A visão pré tribulacionista é amplamente apoiada por igrejas no Brasil. A acusação de antisemitismo é considerada infundada e desonesta por teólogos. A polêmica destaca a necessidade de diálogo sobre escatologia entre evangélicos.
Foto:Reprodução
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A escatologia cristã é um campo teológico que analisa o fim dos tempos e o destino da humanidade segundo a Bíblia, com o termo derivando do grego e significando "estudo das últimas coisas". Entre os evangélicos, existem diversas interpretações, como o dispensacionalismo, que divide a história da salvação em períodos distintos, e o pré-tribulacionismo, que defende que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes da Grande Tribulação. Outras correntes incluem o pós-tribulacionismo, que acredita que o arrebatamento se dará após a tribulação, e o pré-milenismo, que sustenta a segunda vinda de Cristo antes de um Reino Milenar.
A Assembleia de Deus adota uma combinação de dispensacionalismo, pré-tribulacionismo e pré-milenismo, uma posição comum entre várias igrejas evangélicas no Brasil. Recentemente, essa visão foi criticada por Rodrigo Silva, arqueólogo e teólogo, que afirmou que a perspectiva pré-tribulacionista seria antissemita, alegando que Israel sofreria punição durante a Grande Tribulação. Essa afirmação é considerada por muitos como intelectualmente difamatória, uma vez que a visão pré-tribulacionista é, na verdade, favorável a Israel, enfatizando que Deus ainda tem um plano para a nação.
A Grande Tribulação é vista como um período de juízo para aqueles que rejeitaram a salvação de Jesus, abrangendo tanto israelitas quanto não israelitas. A maioria dos evangélicos brasileiros que se identificam com o pré-tribulacionismo são pró-Israel, com alguns até misturando elementos de escatologia popular com o judaísmo, o que pode gerar confusão. Contudo, não há evidências que sustentem a acusação de antisemitismo.
Acusações como a feita por Silva podem distorcer a percepção pública sobre os evangélicos e prejudicar a compreensão de suas crenças. O pastor Ediudson Fontes, que possui formação em Teologia e é autor de diversas obras, destaca que esse tipo de declaração prejudica a imagem dos evangélicos brasileiros. O conteúdo apresentado é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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