13 de fev 2025
Muçulmano Fulani se converte ao cristianismo e inicia evangelização em sua tribo
Musa B. Musa, um Fulani convertido ao cristianismo, evangeliza sua tribo. Ele distribui folhetos sobre Jesus, enfrentando perseguições constantes. A violência contra cristãos Fulani aumenta, com ataques recentes em Kaduna. Radicalismo Fulani resulta em mortes, como os 40 cristãos no Natal de 2024. Musa destaca a diferença entre o cristianismo e o islamismo em sua fé.
Foto:Reprodução
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Musa B. Musa, um membro da etnia Fulani, se converteu ao cristianismo após reflexões pessoais, afirmando: “Não houve nenhum pastor ou igreja que me tenha convertido do islamismo ao cristianismo.” Sua decisão foi influenciada pela comparação entre os ensinamentos do Alcorão e da Bíblia. Ele destaca que, ao contrário de Maomé, que recomenda a violência, “Jesus recomenda amá-los” e enfatiza que “somente Jesus Cristo salva.” Musa se tornou um evangelizador ativo, compartilhando sua fé com outros Fulani e promovendo a hashtag Fulani para Cristo em suas redes sociais.
Musa distribui folhetos sobre a vida de Jesus, buscando alcançar seus compatriotas com a mensagem cristã. Ele expressa sua preocupação com a salvação de seus irmãos Fulani, afirmando: “O Evangelho deve ser pregado!” Apesar dos ataques e perseguições que enfrenta, ele permanece firme em sua missão, afirmando que “nenhum ataque, manipulação, intimidação, perseguição, ódio, insulto ou crítica me fará recuar.” Musa acredita que a força de sua fé é maior do que as adversidades que enfrenta.
Os Fulani, tradicionalmente pastores nômades, têm se envolvido em conflitos violentos, especialmente na Nigéria e no Mali, onde a maioria segue o islamismo. O radicalismo entre alguns Fulani tem levado a ataques contra comunidades cristãs, resultando em mortes e deslocamentos. Em um ataque recente em Kaduna, três cristãos foram mortos, e o presidente da Associação de Desenvolvimento de Binawa, Istifanus Danjuma Makoshi, comentou que “este ato de violência não é apenas um ataque às vítimas, mas à paz e estabilidade de toda a comunidade.”
A violência contra cristãos na Nigéria tem aumentado, com mais de 40 cristãos mortos por extremistas durante as celebrações de Natal em dezembro de 2024. Essa situação de insegurança tem forçado comunidades cristãs a se deslocarem internamente. Segundo a Portas Abertas, a violência perpetrada por grupos como Boko Haram e ISWAP, além dos Fulani, coloca os cristãos em risco constante, intensificando a necessidade de proteção e apoio para essas comunidades vulneráveis.
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