Política

Evangélicos devem representar 36% da população brasileira em 2026, aponta pesquisa

A população evangélica no Brasil deve atingir 36% em 2026, segundo a Mar Asset Management. Estados como Rondônia e Amazonas já têm maioria evangélica, com 52% e 50%, respectivamente. O número de igrejas evangélicas dobrou na última década, totalizando mais de 140 mil templos. Regiões Norte e Centro Oeste lideram o crescimento evangélico, com 48% e 43%. Evangélicos influenciam o cenário eleitoral, avaliando positivamente o governo Bolsonaro e negativamente o governo Lula.

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Um estudo da Mar Asset Management, divulgado em janeiro de 2024, projeta que os evangélicos representarão 36% da população brasileira até 2026. A pesquisa, que analisou dados da Receita Federal e do IBGE, revela um crescimento contínuo da população evangélica, que saltou de 22% em 2010 para 32% em 2022. Até o final de 2023, cerca de 74 milhões de brasileiros se identificavam como evangélicos, com aumento em todos os estados do país.

Os estados que já possuem maioria evangélica incluem Rondônia, Amazonas, Espírito Santo e Acre, com percentuais de evangélicos variando de 46% a 52% em 2022. A pesquisa indica que, até 2026, o número de estados com essa característica aumentará para oito, com Rondônia e Amazonas alcançando 58% de evangélicos. As regiões Norte e Centro-Oeste lideram em proporção, com 48% e 43%, respectivamente, enquanto o Nordeste apresenta o menor crescimento, com 29%.

Além do crescimento populacional, o número de igrejas evangélicas também dobrou na última década, totalizando mais de 140 mil templos. Em média, 5 mil novas igrejas foram abertas anualmente, e a expectativa é que mais denominações surjam até 2026. Este crescimento está associado a uma postura política conservadora, que tem impactado o cenário eleitoral no Brasil.

Os evangélicos têm demonstrado uma avaliação positiva do governo Bolsonaro e negativa em relação ao governo Lula, conforme apontam as pesquisas de intenção de voto desde 2018. Raphael Santos, economista envolvido no estudo, destaca que esses eleitores tendem a apoiar candidatos que defendem pautas conservadoras, como a oposição ao aborto. Essa mudança no comportamento eleitoral reflete a crescente influência da população evangélica nas decisões políticas do país.

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