Vida

Arqueólogos revelam novas evidências sobre a morte de Josias, último rei de Judá

Novas escavações em Megido revelaram um edifício com cerâmica egípcia e grega. Artefatos datam do século VII a.C., indicando presença militar de Neco II. Cerâmica autêntica foi confirmada, não sendo imitação local. A batalha entre Neco II e Josias, embora sem evidências diretas, é sugerida. Morte de Josias está ligada à queda de Jerusalém e ao Exílio Babilônico.

Tel Megiddo: Sítio arqueológico localizado no norte de Israel. (Foto: Wikipedia)

Tel Megiddo: Sítio arqueológico localizado no norte de Israel. (Foto: Wikipedia)

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Arqueólogos anunciaram a descoberta de evidências que corroboram a história bíblica da morte de Josias, o último grande rei de Judá, que foi assassinado pelo faraó egípcio Neco II em 609 a.C., na cidade de Megido, também conhecida como Armagedom. As descobertas foram compartilhadas pelo professor Israel Finkelstein, da Universidade de Haifa, e pelo Dr. Assaf Kleiman, da Universidade Ben-Gurion, e publicadas no “Scandinavian Journal of the Old Testament”.

As escavações, realizadas entre 2016 e 2022, focaram em uma área inexplorada de Megido, onde foi encontrado um edifício com cinco salas repletas de cerâmica egípcia e grega de baixa qualidade. Os pesquisadores acreditam que esses itens eram lixo deixado pelas forças de Neco, possivelmente acompanhadas por mercenários gregos. A análise petrográfica confirmou que a cerâmica era autêntica, proveniente do Vale do Nilo, e não uma imitação local.

Embora não existam evidências diretas da batalha entre Neco e Josias, os achados sugerem uma presença militar egípcia significativa na época do conflito. Neco II, da 26ª Dinastia do Egito, é mencionado na Bíblia em 2 Reis e 2 Crônicas como o faraó que enfrentou Josias. Após a morte de Josias, seu sucessor, Jeoacaz, foi levado prisioneiro para o Egito.

Josias, conhecido por suas reformas religiosas, foi um rei que erradicou a adoração a deuses estrangeiros e restaurou o Templo. Sua morte está ligada à queda de Jerusalém em 586 a.C., um marco que iniciou o Exílio Babilônico. Embora não haja referências a Josias em documentos egípcios ou babilônicos, um selo de argila encontrado na Cidade de Davi em 2019 menciona Natan-Melech, um servo de Josias, reforçando a conexão histórica.

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