Vida

Indústria pornográfica é alertada sobre seu papel na exploração sexual e abuso de imagens

Indústria pornográfica é acusada de alimentar o abuso sexual, revela relatório do NCOSE com testemunhos impactantes de sobreviventes.

Joshua Broome. (Foto: Reprodução/YouTube/Harris Creek Baptist Church)

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O ex-ator pornô Joshua Broome, que se tornou pastor e defensor da luta contra a exploração sexual, alertou que a indústria pornográfica contribui para o aumento do abuso sexual. Broome, que atuou em mais de mil produções, deixou a carreira em 2013 após enfrentar depressão e se entregar a Jesus.

Recentemente, ele compartilhou sua experiência em um evento do Centro Nacional de Exploração Sexual (NCOSE) nos Estados Unidos. O evento apresentou o relatório intitulado "Não é uma fantasia: como a indústria pornográfica explora o abuso sexual baseado em imagens na vida real". A vice-presidente de pesquisa e educação do NCOSE, Lisa Thompson, destacou como sites pornográficos lucram com o abuso sexual por meio de imagens (IBSA).

O relatório define o abuso sexual por imagens como a violação de pessoas que inclui a criação e distribuição de material sexualmente explícito sem consentimento. Thompson mencionou que a pesquisa pelo termo “voyeur real” no site XVideos resultou em 95.680 vídeos, evidenciando o excesso de conteúdo relacionado a essa prática. O site XNXX apresentou 101.533 vídeos sobre o mesmo tema, com mais de 18.000 vídeos classificados como “dourados”, acessíveis apenas mediante pagamento.

Fetichização do Abuso

Thompson também alertou que a indústria pornográfica utiliza termos como “inconsciente” e “agressão sexual” para classificar conteúdos, o que fetichiza o abuso. Ela afirmou que isso normaliza o consumo de material sexualmente explorador. “Há um poder tremendo de socialização sexual para os usuários desses sites”, disse.

Além disso, a inteligência artificial trouxe à tona a pornografia forjada, que manipula digitalmente imagens de pessoas que nunca apareceram em conteúdo pornográfico. Isso é considerado uma invasão da privacidade e uma forma de violência sexual, segundo Thompson.

O evento também destacou o impacto do abuso sexual baseado em imagens. Jewell Baraka, que começou a atuar em filmes pornôs aos 14 anos, compartilhou sua experiência de ser traficada. Ela enfatizou que o trauma ficou registrado para sempre, mas também trouxe uma mensagem de esperança, afirmando que a recuperação é possível.

Broome, ao final do evento, reforçou a mensagem de esperança, lembrando como reconstruiu sua vida após deixar a indústria. “Sou a prova de que, não importa o que tenha acontecido com você, você pode superar”, concluiu.

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