Breaking News

15 de jul 2025

Governo e Congresso se preparam para seguir decisão do STF sobre polêmicas recentes

STF discute legitimidade do decreto de aumento do IOF; pontos sobre risco sacado e VGBL podem ser revistos.

Ministro Alexandre de Moraes na Primeira Turma do STF que julga denúncia sobre o núcleo 1 da Pet 12.100. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Ministro Alexandre de Moraes na Primeira Turma do STF que julga denúncia sobre o núcleo 1 da Pet 12.100. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Ouvir a notícia

Governo e Congresso se preparam para seguir decisão do STF sobre polêmicas recentes - Governo e Congresso se preparam para seguir decisão do STF sobre polêmicas recentes

0:000:00

BRASÍLIA – A audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), mediada pelo ministro Alexandre de Moraes, sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não resultou em acordo. Moraes indicou que o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui legitimidade, mas a discussão central gira em torno da finalidade do aumento, se é para arrecadação ou regulação.

Durante a audiência, ficou evidente que dois pontos do decreto têm maior probabilidade de serem derrubados: o imposto sobre operações de risco sacado e sobre planos de previdência privada do tipo VGBL. O risco sacado refere-se a adiantamentos que bancos oferecem a fornecedores de grandes empresas, que são garantidos por essas companhias. A Fazenda já havia reduzido a tributação sobre esse ponto após pressão do setor financeiro, mas as empresas ainda contestam a cobrança.

Expectativas do Governo e do Congresso

A possibilidade de revisão dos pontos sobre risco sacado e VGBL se alinha com o que líderes da Câmara e do Senado têm sugerido como uma solução intermediária para o IOF. A cúpula do Congresso esperava que as diretrizes estabelecidas por Moraes na audiência orientassem as discussões futuras. Enquanto isso, a expectativa é que o restante do decreto, que aumentou as alíquotas, seja mantido, o que seria favorável ao governo.

Os representantes do Executivo e do Legislativo mostraram-se inflexíveis durante a audiência, preferindo aguardar a decisão de Moraes. A reunião, que durou cerca de uma hora, foi considerada amena, apesar das posições firmes. A ausência de figuras proeminentes, como os presidentes da Câmara e do Senado, foi interpretada como um sinal de que não há vencedores ou vencidos nesse processo.

Implicações Futuras

A audiência foi vista como uma etapa formal no processo, com a expectativa de que a decisão do STF crie um precedente constitucional sobre os limites do Legislativo em relação a decretos presidenciais. O governo reafirmou sua intenção de manter o poder de editar tais decretos, enquanto o Congresso se prepara para acatar a decisão que vier a ser tomada por Moraes.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela