15 de jul 2025
PGR investiga possível falsificação de passagem por Torres para justificar ausência
Procuradoria Geral da República pede condenação de Anderson Torres por forjar passagem aérea e omissão durante atos de 8 de janeiro.

Ex-ministro Anderson Torres em sessão de interrogatórios sobre trama golpista no STF (Foto: Ton Molina/ Divulgação - STF)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou novas evidências que indicam que Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança do Distrito Federal, pode ter forjado sua passagem aérea para justificar sua ausência durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2022. Torres, que estava fora do país em uma viagem de férias, apresentou um documento que, segundo a PGR, é suspeito de falsificação.
A companhia aérea Gol negou a autenticidade da passagem apresentada por Torres, afirmando que o número de reserva não corresponde ao que foi alegado. A PGR considera a situação "escandalosa" e pediu a abertura de um novo procedimento investigativo. O ex-ministro não informou ao governo do DF sobre sua viagem, o que surpreendeu o governador Ibaneis Rocha, que afirmou ter tomado conhecimento da ausência de Torres apenas no dia dos eventos.
Acusações e Consequências
Além da omissão durante os atos golpistas, Torres enfrenta outras acusações graves. A PGR pediu sua condenação, junto com Jair Bolsonaro e outros seis aliados, por crimes que podem resultar em mais de 40 anos de prisão. As acusações incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado democrático de direito. Provas adicionais contra Torres incluem um rascunho de um decreto que visava um golpe e sua participação em reuniões que discutiam estratégias para dificultar o acesso de eleitores às urnas.
A defesa de Torres terá um prazo de 15 dias para se manifestar sobre as alegações. Após esse período, o Supremo Tribunal Federal (STF) definirá a data do julgamento. A possibilidade de prisão dependerá da pena imposta e da análise de recursos.
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